Topo

Menon

Palmeiras continua virgem. E as cornetas começam a soar. Lá no Maranhão

Menon

08/02/2015 19h53

O Palmeiras perdeu para o Corinthians, que jogou um bom tempo com um jogador a mais. E, se lenda de que um clássico pode fabricar ídolos e vilões for verdadeira, a carreira de Vitor Hugo vai ficar manchada. Teve a disposição de um folivora para atrasar a bola até Prass e permitiu o único gol do jogo. No segundo tempo, Tite montou duas linhas de quatro e colocou Mendoza para puxar contra-ataques. Quase fez o segundo.

É apenas o terceiro jogo de um time que foi recheado de reforços. Dezenove, com Aranha. Mas, falemos a verdade, Kelvin, Ryder e alguns outros não são reforços. São contratações. Como Maykon Leite.
Meu amigo Rubens Leme da Costa já havia me telefonado na sexta-feira para reclamar. Rubens, que entende muito de futebol e axé, em 2008 fez a promessa de ficar um mês e meio sem ouvir Beto Jamaica e Compadre Washington para que o Palmeiras ganhasse o Paulistão. É capaz de loucuras por seu time.

E não está nada contente. Eis o que falou:

"Podem me chamar de corneta, mas me irrita ver que contratamos 17 armadinhos, 1 pregador e 1 meia-boca hipervalorizado (Cleiton Xavier). Vamos perder o clássico e acho que Oswaldo, com seu português mezzo-Professor Astromar mezzo-Odorico Paraguaçu não chega a julho.

Enquanto o Palmeiras não aprender a comprar jogadores cascudos e malandros, do tipo Danilo e Emerson Sheik (caras que conseguem ler a partida e dão a fervura, amarrando quando precisam, sofrendo faltas, tocando e marcando na hora certa), iremos nos ferrar.

Irrita essa mania de comprar jogadores pensando, primeiro, no poder de revenda. Precisa comprar cara mau. O Palmeiras mandou quase 30 jogadores de 2014 para a rua (ótimo), mas comprou 19 e a metade destes pode rodar logo após o Paulista.
E o Avanti…. bem, se o time rodar já já perde afiliados e a tal grana que ia salvar o Palmeiras será outro empréstimo de presidente.

E CONTINUAMOS SEM VENCER EM CASA COMO MANDANTE EM JOGOS OFICIAIS. A Vitória contra o Audax não conta. O mando de campo era deles.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.