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Menon

Corinthians x São Paulo. Teremos um grande duelo tático na quarta-feira.

Menon

14/02/2015 20h52

O São Paulo fez uma partida linda em Bragança, com ótima participação de Maicon e Centurión. O Corinthians só ganhou do Botafogo graças a um pênalti que nem o Nishimura apitaria. Mas nada disso importa. Pouquíssimos desses jogadores estarão em campo na quarta-feira pela maior Libertadores de todas. Lá é que vale. E é possível imaginar um grande jogo, com direito a duelo tático.

O Corinthians parece não ter mistérios. Tite vai escalar o seu 4-2-3-1 que se transforma em 4-1-4-1 com a qualificada subida ao ataque de Elias. Quando ele se projeta verticalmente torna-se uma arma temível. É uma jogada que precisa ser bem marcada. E o São Paulo não tem quem o faça. Não acho que Ganso vá seguir Elias. Caberá então a Denílson e Souza resolverem o problema. Problemão. Elias em velocidade, pronto para tocar e receber, pronto para abrir na lateral. Não é fácil não.

Mistério no Corinthians é saber quem substitui Guerrero. Danilo é o melhor.

No São Paulo, há problemas. Carlinhos está machucado e Reinaldo, seu substituto, levou um baile de Geuvânio no meio da semana. Pato e Centuríón não jogam. Brno tem sido uma peneira.

Acredito que o jogo contra o Bragantino traz pistas de como o time enfrentará o Corinthians.

Há possibilidades de o 3-5-2 voltar, com Toloi, Doria e Lucão. Doria estreou bem contra o Braga, mostrando velocidade para fazer a cobertura na esquerda. Não sei se Lucão pode fazer bom trabalho na esquerda, mas tem jogado mais vezes que Edson Silva.

E quem seriam os alas?

Na esquerda, Michel Bastos, fazendo o que Boschilia fez contra o Braga.

Na direita, Thiago Mendes. É o que eu penso, não é informação. Bruno tem jogado mal e não é fácil encarar o Sheik, não.

São possibilidades. Será um jogo indelével.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.