Corinthians foi melhor. E o juiz ajudou
O primeiro jogo de Libertadores mostrou um time pronto contra outro ainda em formação. Como o São Paulo terminou o ano melhor que o Corinthians, fica claro que o trabalho dos treinadores tem a ver com a vitória corintiana, justa porque foi sempre melhor.
O Corinthians foi melhor por alguns motivos:
1) Compactação – Ralf protegendo a defesa e Elias fazendo a transição defesa-ataque, sua especialidade. Jadson, Renato Augusto, Danilo e Sheik. Muita movimentação, muita troca de posição. O São Paulo tinha Kardec e Luís Fabiano na frente. Denílson, Souza e Maicon atrás. E Ganso no meio. Havia buracos imensos, principalmente porque Maicon e Souza não se juntavam a Ganso.
2) Proteção ao goleiro – Gil e Felipe jogaram mais postados, sem sair muito. Protegiam o goleiro. Quando Luís Fabiano tentava fazer o giro, era brecado pelos dois. No São Paulo, Dória e Tolói saíam da área para ir à caça. E, novamente, deixavam buracos na defesa. Foi assim que saiu o primeiro gol, com Dória fora da área, sendo iludido por Danilo como um mágico faz com uma criança.
Na metade do primeiro tempo o São Paulo melhorou. No segundo, Reinaldo foi para a defesa e Michel para o meio, com Kardec no banco. O time ficou mais compactado e passou a atacar.
E o Corinthians armou o bote. Apostou no contra-ataque. Poderia ser fatal.
E foi, com ajuda do árbitro que considerou normal um empurrão de Émerson em Bruno. Saiu o segundo gol, uma vingança particular de Jadson.
O Corinthians está pronto para lutar pelo título. Basta colocar Guerrero e definir onde Danilo deve jogar.
O São Paulo precisa resolver o problema da lateral esquerda. Quem diria que Alvaro Pereira faria falta? O meio pode melhorar bem com a entrada de Centurión. Tem de andar logo porque está no Grupo da Morte. E, no momento, dá pinta de morto.
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