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Timão, com dez, vence time ruim e mini torcida que grita por velhos mitos

Menon

08/03/2015 18h04

Não há o que contestar na vitória corintiana. O time é melhor. E foi melhor. Mais bem postado, abdicou desta vez da pressão na saída de bola. Esperou atrás e foi bem melhor no ataque. Danilo, sempre ele, fez mais um gol. Uma finalização de alto nível. Impressionante como Danilo joga de boca calada. Ao contrário de Ganso, cada vez mais irritadiço.

Houve um pênalti que eu não apitaria, embora o toque fosse dentro da área. Para mim, foi bola na mão. Como o juiz apitou, esteve correto em dar o segundo cartão e também o pênalti.

Não vi domínio tático do Corinthians quando estava com dez. É uma coisa normal um time se fechar com duas linhas de quatro e especular um contra-ataque ou outro. Nada de novo. Não vejo genialidade de Tite nisso.

Mais fácil é ver as falências do São Paulo. Como disse o erico abdala (@ericoabdala ) a torcida do São Paulo grita o nome de pessoas erradas. É sempre Muricy, Luís Fabiano e Rogério Ceni. Direito dela, é lógico. Mas a impressão que fica é que os gritos tem eco no passado. Não são pelo presente.

Muricy tenta se modernizar, abandonou o jogo aéreo como principal arma, mas não consegue fazer o time jogar pelos lados do campo.

Rogério Ceni errou um pênalti. Ora, se ele é louvado quando acerta, precisa ser criticado quando erra. Mas criticar Ceni e como jogar pedra em Cristo na cruz. Basta ver a qualidade técnica de Ceni, hoje, comparado com Cássio. Ceni está na história, tem uma carreira muito melhor, mas hoje em dia, Cássio é mais.

Luís Fabiano não tem mais a força e a velocidade de antes. Fica preso na área. É possível imagina-lo dando um passe como Guerrero deu no primeiro gol? Aliás, time que leva gol em jogada iniciada por lateral…. Luís Fabiano não ganha uma bola pelo alto. Espera sempre um rebote ou um passe genial de Ganso. Muricy deve pensar no time sem ele, com Centurión no meio e Pato no ataque.

Por falar em Ganso, a torcida devia gritar seu nome. Bem alto, para ver se ele acorda.

E que torcida fraquinha, não. 17 mil na Libertadores. 22 mil no clássico. Palmeiras levou 29 mil contra Bragantino.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.