Para lotar o Morumbi, Aidar precisa recorrer à Mancha e à Gaviões

Presidente Carlos Miguel Aidar

Já que

1) A diretoria não consegue organizar um sistema de vendas que não penalize o torcedor e o permita comprar um ingresso e ver o espetáculo desde o inicio, coisa comum em qualquer circo mambembe do Brasil

2) O senhor afirma repetidas vezes que a oposição se resume e quatro pessoas e não enchem uma Kombi e, mesmo assim, seu projeto de reforma do Morumbi não avança

3) O programa sócio torcedor não deslancha, estando muito atrás de Palmeiras e Corinthians

4) O senhor abandonou a política de ingressos baratos, que lotou o Morumbi no ano passado, e agora o único torcedor são-paulino bem tratado é o das torcidas organizadas, que tem direito a pagar menos

5) A torcida sofre de oportunismo crônico, só comparecendo em grandes eventos e propiciando públicos ridículos como 17 mil na Libertadores e 22 mil contra o Corinthians,

Sugiro que o senhor revogue a ideia de Juvenal Juvêncio – seu padrinho, mentor e atual inimigo – que dá aos adversários apena 10% ou 5% dos ingressos aos rivais.

Volte a permitir estádio dividido. Ou, se não quer 50%, que seja 40% . No último jogo contra o Corinthians, o rival teria direito a 24 mil ingressos. Seriam adquiridos. Entraria mais dinheiro no cofre tricolor.

Ah, mas isso seria desprezar o valor da torcida são-paulina? Eles não estariam lá para incentivar o time? Ora, eles não vão mesmo. E o time não está se entusiasmando com nada.

Outra solução seria conseguir 11 fiorelas, mas isso é mais difícil