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Menon

A vitória veio do banco, com Ganso e Pato voando. Fabuloso está em boa fase

Menon

10/05/2015 18h15

Ainda no primeiro tempo, recebo pelo twitter, uma informação impactante: Ganso tem 31 cartões amarelos e 30 assistências pelo São Paulo. São números, mas eu questiono muito a questão de assistências. Imaginem o seguinte lance. O meia, recuado, dá um passe espetacular, de 30 metros na diagonal. O atacante recebe e cruza. E o centroavante faz o gol. A assistência é de quem cruzou. E quem fez o lançamento?

Ganso é muito importante não apenas do último passe. É também, com louvor, o do penúltimo. Ele faz a bola rodar,  o time busca espaços, sabe abrir uma defesa. Uma boa atuação não precisa de quantificações.

Foi assim contra o Flamengo. O São Paulo, que havia começado com 4-4-1-1 não tinha jogadas pelos lados do campo, com Hudson ou Wesley. Hudson, com amarelo, saiu e Ganso fez o time jogar. Logo, deu um passe para Luís Fabiano. O Flamengo continuou com lançamento direto para Everton jogar em cima de Paulo Miranda, muito mal.

A pressão do São Paulo começou a ser efetiva com a entrada de Pato em lugar de Boschilia. Uma boa tabela com Wesley, que serviu Luís Fabiano. Gol. O terceiro nos últimos três jogos. O quinto em 13 jogos. O artilheiro está em boa forma.

No segundo gol, bela conclusão de Pato, após passe de Ganso. São 12 gols em 20 jogos. Está muito bem. No ano passado, levou 44 jogos para fazer o mesmo número de gols.

Foram substituições corretíssimas de Milton Cruz. Nada a acrescentar.

O Flamengo descontou de pênalti e um dilúvio tomou conta do Morumbi. O placar não mudou.

O São Paulo tem o que comemorar. Estreou com vitória em casa. Cumpriu seu papel e viu três jogadores decidindo. Três que estarão em campo contra o Cruzeiro na quarta.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.