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Geuvânio e Jemerson, bons de bola e azar dos narradores

Menon

17/05/2015 18h18

Um destes colunistas que consideram tudo do Brasil como atrasado, disse uma vez, antes de se mudar, que a única coisa boa no País era a criatividade dos pais em nomear os filhos. Ironia, claro. Ele falava dos wandercleysons, ketlens e outras nomes que só temos por aqui.

Geuvânio e Jémerson estão entre eles, é claro. Para azar dos narradores, que muitas vezes se enrolam. E dos que escrevem, sempre preocupados em usar G ou J da maneira correta.

E os dois são bons de bola. Jémerson ganhou posição de titular com a saída de Rever (outro nominho estranho) e é uma referência do Galo. Fez dois gols contra o Fluminense, definindo o jogo já no primeiro tempo. Depois, foi só aproveitar os espaços dados pelo Flu e matar a goleada.

Na Vila, um golaço de Geuvânio. Mais um. Foi assim contra o São Paulo, por exemplo, na semifinal do Paulistão. O Caveirinha joga muito. Tem habilidade e define bem. Vai longe.

No Rio, o Sport saiu na frente e fez dois gols. O Flamengo empatou e só não virou por conta de grande defesa de Diego Souza. Ele mesmo, o artilheiro do campeonato, entrou em lugar de Magrão, contundido e fez esta defesa salvadora.

Vasco, o terceiro carioca, empatou pela manhã, em Santa Catarina. Em seis jogos, foram conseguidos apenas seis pontos. Muito pouco. A Cidade Maravilhosa está com um futebol feio e sem resultados.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.