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Corinthians perde até estacionamento. Quem apaga a luz?

Menon

03/06/2015 14h14

Guerrero no Flamengo. Sheik no Vasco. Elias ainda pode ir para o Flamengo. E Ralf, que já foi oferecido ao São Paulo – e recusado – negocia sua saída amigável. A situação está grave no Corinthians, graças à irresponsabilidades do tipo pagar R$ 400 mil mensais a um jogador ultrapassado como Christian e 15 milhões de euros por Alexandre Pato. E, quando tudo está ruim, piora.

A Prefeitura da cidade fez valer uma decisão judicial de agosto de 2013 e recuperou os estacionamentos do Parque São Jorge, que o clube havia "tomado" da cidade em 1996. Em setembro do ano passado, o clube havia perdido seu último recurso.

O prefeito mantém a coerência na hora de defender o patrimônio público. Ele já anunciou que o São Paulo e o Palmeiras deverão devolver à cidade a área dos Centros de Treinamento na Barra Funda. Os dois terrenos e um terceiro, onde está o CET, farão parte de uma operação urbana no local. Serão transformados em um parque público.

Não se sabe, porém. se a decisão será cumprida. O prazo para o São Paulo 2022. O prefeito já não estará no cargo. O prazo do Palmeiras é 2078. O prefeito já não existirá, fisicamente falando.

Haddad também decidiu não gastar dinheiro com a realização de jogos de futebol da Olimpíada no Itaquerão. E também não sucumbiu, em fevereiro, à chantagem emocional corintiana para a compra dos Certificados de Incentivo ao Desenvolvimento (CIDs) emitidos pela Prefeitura para incentivar a construção do Itaquerão.  Caberia ao Corinthians vender, mas Roberto Andrade criticou Haddad porque o Corinthians "não via a cor do dinheiro". Depois, o Corinthians se acertou com a construtora Odebretch.

Haddad cuida da cidade com mas zelo e parcimônia do que as diretorias do Corinthians cuidam do patrimônio do clube.

 

 

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.