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Menon

Palmeiras e Santos têm pontuação de times rebaixados

Menon

07/06/2015 21h44

Seis rodadas. Seis pontos. Este é o triste resumo da participação de Palmeiras e Santos, que decidiram o Paulistão, no Brasileiro. Sempre é fácil dizer que o campeonato está ainda no início e que nada está definido. Não é assim. Os dois estão nove pontos atrás do líder do campeonato. Uma diferença enorme. Para elimina-la, se tudo der certo, lá se vão mais dez jogos. Se tudo der certo.

Mas nada dá certo. O Palmeiras, do bem falante Oswaldo de Oliveira e o Santos, do pouco fluente Marcelo Fernandes precisam se preocupar mesmo é com os que estão abaixo na tabela: Flamengo, Coritiba, Vasco e Joinville. Joinville, que só tem um ponto no campeonato. Um empate contra o…Palmeiras.

Depois da grande vitória contra o Corinthians, em Itaquera, parecia que o Verde iria engrenar. Nada disso. Empatou em casa com os reservas do Inter e perdeu para o Figueirense. O time, sem centroavante fixo, movimentou-se bastante mas faltou chutes a gol. E, no final, permitiu um contra-ataque matador.

E o Santos? As explicações do treinador são acusações aos jogadores. "Não podemos levar três gols de bola parada", disse após perder para o São Paulo. "Os caras não se esforçam para fazer gols na gente. Nós facilitamos para eles", afirmou após empatar com a Ponte Preta. E ele, não tem culpa.

Marcelo Fernandes, irritado com perguntas de jornalistas, deu o telefone fixo do clube para quem quiser reclamar.

Ele e Oswaldo não precisam se preocupar. Telefonemas já estão sendo dados. Para a presidência, com certeza. Empresários não dormem no ponto. Da presidência para interessados, não tenho notícias. Mas, se continuar assim, logo começarão.

Time grande não mantém treinador que faz um ponto por jogo. Isso é rebaixamento na certa.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.