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Menon

Kaká é um retrocesso. Hulk, nem se fala

Menon

13/08/2015 12h17

O futebol brasileiro gira em falso. Roda, roda, e acaba no mesmo lugar. Busca soluções para hoje, olhando no ontem. Ou anteontem. É o caso de Kaká, jogador que teve seu auge na Copa de 2006. Em 2010, quando muito se esperava dele, foi ofuscado por….Elano, como lembra o trepidante Danilo Lavieri.

Quando sua passagem pela Europa entrou em decadência, passou seis meses no São Paulo, antes de desembarcar nos EUA. No Brasileiro do ano passado, foi louvado por sua liderança, pelo bom caráter, por fazer o time jogar, mas dentro de campo foi muito menor do que os torcedores esperavam. Até a finalização estava mal.

Agora, Dunga o chama de novo. Está jogando bem na MLS. Tudo bem, não vou discutir, mas o que significa sua convocação? É para a Copa-18? É para as Eliminatórias? É para ganhar da Costa Rica e dos EUA?

É para o que der e vier. Vamos ver o que acontece? Como Dunga. Dunga assumiu a seleção para a Copa de 2010. Fez lá o seu trabalho, não vamos julgar. Mas o que ele melhorou para voltar cinco anos depois? Algum curso? Algum título? Algum trabalho bem feito? O que Dunga mudou para ser a renovação?

Quanto ao resto da convocação, não vejo sentido na convocação de Hulk. O que ele pode fazer agora que não fez no ano passado? Também não gosto de Ramires. Impossível pensar que o futebol brasileiro possa contar com Ramires em três Mundiais seguidos. Fernandinho, o terceiro melhor jogador da Alemanha no 7 a 1 foi com convocado novamente. David Luiz, o melhor jogador da Alemanha no 7 a 1, também. Trocaria os dois por Muller, o segundo melh0r da Alemanha no 7 a 1.

Gostei do esquecimento de Thiago Silva.

A volta de Lucas e a primeira chance a Lucas Lima devem ser saudadas.

O resto é isso aí mesmo. O que tem para hoje.

Coadjuvantes, bons e ruins para o craque Neymar.

 

 

 

 

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.