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Centurión cada vez mais ameaçado. É bom para jogar CONTRA o São Paulo

Menon

18/08/2015 15h50

Ricardo Centurión está em baixa no São Paulo. O argentino chegou ao clube após fazer o gol do título do Racing no campeonato argentino. Veio após o fracasso da contratação de Dudu. O tal "chapéu" comemorado como título pelos palmeirenses.

Fez dois gols importantes, contra o Danúbio, no Uruguai e contra o Cruzeiro em São Paulo. Logo, a torcida começou a idolatrá-lo. São-paulinos e palmeirenses passaram a discutir qual dos dois é o melhor. Nada como uma comparação com a discussão  Pedro Rocha x Ademir da Guia dos anos 70, para comprovar a atual decadência.

Conversei com pessoas do São Paulo e eles se queixaram de algumas características de Centurión:

1) escolhas erradas na hora de finalizar a jogada: passa quando é para driblar, dribla na hora de chutar e se confunde nas tabelas.

2) Não é um jogador que faça a recomposição, tão pregada no futebol moderno.

Há elogio também. É considerado um jogador rápido e valente.

Ora, velocidade e valentia podem ser bons indicativos de jogador apropriado para o contra-ataque.

E contra-ataque não é o que Osorio deseja. O colombiano aposta em marcação alta, troca de passe no campo adversário, recomposição e ataque à bola do rival.

Ou seja, Centurión é um jogador ótimo para jogar CONTRA o São Paulo. Como Eric, do Goiás.

Há jogadores no elenco e outros chegando prontos para deixar Centurión como uma opção cada vez mais longínqua. Conversando com algumas pessoas do clube, consegui uma definição dos rivais do gringo.

1) WILDER GUISAO – é um jogador tático, com muito poder de recomposição. Joga pelo lado do campo e também, eventualmente, como atacante central. Seria um Pato menos talentoso e mais dedicado.

2) AURO – foi muito bem na segunda linha, jogando adiantado, no campo adversário. Tem domínio de bola, vai ao fundo e faz bons cruzamentos para o centroavante. Ajuda na marcação.

3) ROGÉRIO – o atacante que está no Náutico deve chegar na próxima semana. É o mais agressivo de todos, com maior poder de finalização. Tem velocidade, pressiona a saída de bola e faz gols.

Centurión, mesmo em baixa, não é jogador descartado. A diretoria espera que Osorio, em que vê uma pitada de Telê, possa corrigir os fundamentos e melhorar o rendimento do argentino.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.