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Menon

Corinthians e Galo decidem o título. E Jesus ecológico tem dez dedos verdes

Menon

30/08/2015 18h33

Meus amigos corintianos estão com a calculadora na mão. Nelson Nunes, com quem almocei outro dia, disse que as cinco primeiras rodadas definiriam o posicionamento do clube no campeonato: se saísse com quatro ou cinco pontos de vantagem, a aposta seria no título.

Com o Moacyr, eu falei por telefone. Ele estava comemorando a eliminação na Copa do Brasil. E pronto para torcer pela classificação do Grêmio sobre o Coritiba. Para o Moacyr, o atual Corinthians é time para pontos corridos e não para mata-mata. E não acredita na força do elenco para duas competições simultâneas. Para ele, a sorte do clube se definiria nas primeiras sétimas rodadas. Caso houvesse quatro ou cinco pontos de vantagem, ele correria para o abraço. Com toda aquela disposição…

Com duas rodadas do segundo turno, acho que o título fica entre Corinthians e Galo. Os dois venceram e chegaram a 46 e 42 pontos, respectivamente. O Grêmio tem 38, enquanto São Paulo e Palmeiras chegaram a 34.

O favoritismo corintiano, por ter quatro pontos a mais e por ter um time que erra menos. Os dois venceram fora de casa e estão se isolando. O Grêmio pode até passar o Galo, mas não chega no Corinthians. São Paulo e Palmeiras podem passar o Grêmio, mas não chegam no Galo.

Não chegam? Não é uma certeza, é uma tendência. Certeza é que São Paulo e Palmeiras não chegam no Corinthians. São 12 pontos de diferença e, mesmo que ocorra essa superação toda, é quase impossível ser campeão. Há dois times entre eles e o líder. Complicado.

Entre Palmeiras e São Paulo, há que se esperar mais alguns dias para se ter uma definição. O São Paulo pode perder Pato e o Palmeiras ganhou Gabriel Jesus, o menino dos dedos verdes. Os dez dedos do pé. Meu outro grande amigo, Antônio César Simão, ateu até a alma, já está acreditando em Natal.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.