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Menon

Pato merece um lugar na seleção Jiang

Menon

14/09/2015 10h03

Na semana passada, a seleção brasileira goleou os EUA e ganhou apertado da chinesinha Jiang, eliminada no Masterchef da Band. Foi o ibope mais anoréxico da seleção há muito tempo.

Nesse contexto, seria justa a convocação de Alexandre Pato na quinta-feira.

Eu me impressiono quando ainda se cria polêmica com a seleção tão "desamada" pelo povo. Quando alguém cita o nome de um jogador como merecedor de convocação ainda há quem apoie, ainda há quem conteste. É o caso de Alexandre Pato.

Osorio, seu treinador, disse que, como destro e atuando pela esquerda, é um dos cinco melhores do mundo. Será? É tão específico o que ele falou que talvez haja pouco mais de dez que se enquadrem. Ficar entre os cinco não é tão difícil assim.

Pato, mais confiante, disse que não há ninguém melhor do que ele no momento. Nem sei em que contexto ele disse. Futebol mundial? Discordo? Futebol brasileiro? Se for para essa função específica, concordo.

A seleção Jiang não terá Neymar, seu único craque, nos dois primeiros jogos da Eliminatória. Pato pode ser o substituto. Tem jogado na mesma posição e feito um bom Brasileiro. Marcou mais de 20 gols no ano. Se tivesse marcado mais de 20 gols na terceira divisão da Romênia não haveria discussão entre os iluminados. Se fosse na segundona da Inglaterra, seria aclamado.

Não nos enganemos. Na situação atual do futebol brasileiro, Pato é uma opção para a Copa de 2018. Uma opção justa, o que torna o sonho de título, cada vez mais um sonho. Sua convocação é mais justa que a de Kaká, bananeira que já deu cacho.

Pato é o que tem para hoje. Tá bom demais para a seleção Jiang

 

 

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.