Breno e o gol da redenção
Um gol. Um gol apenas. Gol da derrota de um time sem alma. Não foi um gol bonito. Teve até a colaboração do goleiro e suas pernas abertas.
Foi também o gol do ão. Da superação, depois da contusão, da depressão, da prisão. Após um ato criminoso, registre-se.
Um gol que só veio porque o clube teve uma atitude muito digna. Deu emprego a um homem preso.
Quantas vezes Hollywood não nos conta histórias de segunda chance? A menina cega que se torna pintora? O atleta que iria a uma Olimpíada, sofreu um acidente, implantou uma prótese e conseguiu completar a Maratona em último lugar com o estádio em pé o aplaudindo?
Ficção? Sim. Mas e James J. Braddock? O Cinderelo Man, boxeador que dividia a última fatia de mortadela com a filha e que conseguiu vencer o campeão Max Bauer? Greg Louganis, que venceu a homofobia e foi campeão olímpico? Jesse Owens que calou Adolf Hitler na Olimpíada de 36? Lutz Long, o alemão derrotado por Jesse Owens, que desafiou Hitler e cumprimentou o negro americano?
Há uma história de segunda chance acontecendo bem diante de nós, nesse Brasileirão do ano sagrado de 2015 nesta Terra de Santa Cruz.
A história de Breno. Que tenha um final feliz.
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