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Menon

Gabigol é o futuro. Alexandre Mattos é o passado que não acaba nunca

Menon

01/10/2015 22h49

Como joga o Gabriel! Como faz gols, mas não é só isso. O passe que deu para Marquinhos Gabriel fazer o segundo do Santos contra o Figueirense foi lindo. O garoto é o futuro do futebol brasileiro. Diretamente do Santos, sempre revelando jogadores habilidosos e rápidos.

Logo estará – o Gabriel – na Europa. Ou nas grandes ligas ou em algum Shakhtar da vida. E por que jogadores como Gabriel e outros que virão não conseguem fazer o Brasil voltar ao caminho de tantas glórias.

Tem muita coisa errada. Todo mundo sabe. Começa pela falta de educação esportiva. Os garotos não recebem nada disso. Duvido que Gabriel saiba dizer rapidamente Dorval-Mengálvio-Coutinho-PeléePepe. Chegam ao time de cima com muita técnica – estou falando os que vingam – mas com muitos defeitos.

Um deles é essa mania de, em toda dividida, cair ao chão com as mãos no rosto, fingindo uma pancada que não houve. Jeferson, do Figueirense, fez isso. Um a mais. O próprio Gabriel, que cito como exemplo de futuro, deve fazer o mesmo. Bem, Rivaldo fez em uma Copa, em atitude deplorável, uma comédia possível de ver no youtube.

E os dirigentes? Vamos falar de Alexandre Mattos, cantado em prosa e verso como o grande dirigente, o grande astro do futebol. Faz até propaganda do Avanti, como se fosse um ídolo. Ele é um ídolo da torcida.

Após a vitória sobre o Inter, ele parecia um alucinado, colocando em dúvida o árbitro. Falou, faltou de um tal complô contra Dudu. Sem prova alguma. E sem tocar no pênalti a favor do Palmeiras, totalmente contestável.

Estou citado Mattos por ser um cartola apontado como homem de futuro. Alguém que poderia fazer bem ao futuro do futebol. E se mostra um passadista. O que dizer, então, dos outros, que são do passado mesmo? Chimello, Aidar, Andrés, Tirone, Eurico, LAOR….. Coloque o seu nome aqui. Sempre cabe mais um

Por pior que seja a fase, os jogadores ainda são um oásis no deserto de ideias que toma conta do futebol brasileiro

 

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.