Santos dá um baile no São Paulo, um time à doriva

Por questão de honestidade intelectual, preciso começar esse post dizendo que eu aprovei a escalação de Doriva, com um volante, dois meias e três atacantes. Algo que variava com o recuo de Ganso para fazer uma linha com Rodrigo Caio.

Tudo já estava perdido mesmo e o São Paulo precisava arriscar.

E estava tudo errado.

Evidentemente e claramente errado.

O Santos tem um contra-ataque perfeito. Dá para fazer uma coletânea, um vídeo e mostrar para treinadores iniciantes.

E o esquema de Doriva deixou Lucas Lima sem marcação. Talvez ele tenha designado Ganso ou Pato para dar combate, mas nada disso houve. Lucas Lima recebeu espaços e os ampliou. Fez do meio campo um latifúndio.

E tome três gols de contra-ataque em menos de 25 minutos.

O jogo acabou. A classificação também.

E o Santos passou a jogar em ritmo mais lento, um olé aqui e outro ali. Sofreu um gol, levou uma bola na trave, algo que servirá de álibi para Doriva.

Ele dirá que o time reagiu, talvez repita que houve um apagão bla bla bla.

A verdade é que o Santos é um time bem montado, com os jogadores bem postados em campo, cada um deles sabendo o que fazer.

O São Paulo não mostrou compactação alguma. Havia atacantes e defensores. E um espaço para Lucas Lima brilhar.

E, por fim, há a questão técnica. A defesa do São Paulo tinha Bruno, Lyanco, Lucão e Matheus Reis. Todos jogaram mal. Lyanco foi o pior, mas mostrou uma fibra que o time não tem em estrelas como Ganso e Pato.

Foi muito fácil. Podia ser muito mais que três.