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Cinco minutos de honestidade e o São Paulo está próximo da Libertadores

Menon

28/11/2015 21h24

De onde nada se espera, é que nada vem mesmo. O cínico ditado popular dos anos 70, foi contrariado pelo São Paulo. Um time desfibrado, sem amor à camisa e sem respeito ao clube, teve cinco minutos de hombridade e conseguiu vencer o Figueirense. Bastaram cinco minutos. E, durante o ano, faltaram horas de suor.

O resultado deixa o clube pronto para destruir as mais simples teoria de organização. Quatro técnicos no ano, um presidente afastado sob fortíssima suspeita de gatunice e o clube está a um passo para Libertadores. Basta vencer o Goiás na última rodada. Ou nem isso, dependendo dos resultados de Inter e Santos.

A classificação, ainda possível, criou tresloucadas emoções. É o peso da camisa, é o campeão que voltou etc.

Nada disso.

1) Libertadores não é título. Não dá para ficar comemorando um quarto lugar. A Libertadores é importante, mas o time é ruim.

2) Não houve raça alguma. O São Paulo andou em campo, não teve atitude e só pressionou no final, após a entrada de Kardec, que ajudou muito o time, que teve Ganso, Luís Fabiano e Thiago como destaques.

3) Ceni, Fabiano e Pato vão sair. Sai o ídolo, sai o centroavante que tem caráter, algo raro no elenco e sai o menino avoado. E o time não tem dinheiro para reforços.

4) Um jogador de 19 anos, capitão da seleção olímpica, está sendo queimado. Lucão não se firma e precisa de um bom trabalho de apoio do próximo treinador.

5) Ainda não é hora de comemorar. O São Paulo precisa empatar em Goiás. Depende só dele. E isso não é nada bom. Não foi garantia de nada em 2015

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.