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Contra o Goiás, Milton Cruz quer Luís Fabiano em campo e Ceni no vestiário

Menon

30/11/2015 18h01

Os jogadores do São Paulo voltam aos treinos na terça-feira. E Milton Cruz procurará Luís Fabiano para uma conversa. Dirá que não tem sentido ele ficar fora do jogo contra o Goiás, que pode colocar o São Paulo na Libertadores. "Essa conversa de que ele se despediu contra o Figueirense só valeria se o São Paulo estivesse classificado. Não estamos e eu preciso dele e de todo mundo".

Não há certeza de escalação do centroavante. "Ele não está bem fisicamente. Por isso, ficou no banco contra o Corinthians. Mas tem tempo para se recuperar e, se estiver bom, vai jogar", disse o técnico.

Milton vai pedir para Rogério Ceni, que tem poucas possiblidades de entrar em campo, acompanhar a delegação. "Quero o Rogério no vestiário, fazendo uma preleção para os jogadores. O jogo vai ser muito duro e precisamos de todas as nossas armas". Pato e Michel Bastos, que têm jogado mal, também estarão em campo. "Eles podem decidir um jogo, como vou deixar de fora?"

E o esquema? Milton tem estudado o Goiás e está em dúvida. Muita dúvida. "Já escalei vários times diferentes na minha cabeça. Sabe que o Rodrigo Caio não joga, né? Posso escalar o Lyanco ou o Edson Silva. Ou os dois, jogando com três zagueiros. Já pensei em entrar com o Wesley, ou com Kardec e Luís Fabiano juntos com o Pato, já pensei no 4-5-1…."

Ele lamenta a ausência de Rogério, que considera uma grande opção de contra-ataque. Centurión pode fazer esse papel. Ou Auro, ou….

Para Milton, tudo poderia ter sido mais fácil se o Fluminense tivesse escalado Fred contra o Inter e se Osvaldo, do Flu, não tivesse sido expulso. E torce muito para que o Cruzeiro vá com força total para o Sul. "Eles estão com uma série grande de invencibilidade. Tomara que levem isso em conta e coloquem força total contra o Inter. Nós temos grandes chances de chegar à Libertadores e vamos lutar por isso até o fina".

 

 

 

 

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.