Bauza acerta o diagnóstico. Terá remédio para enfrentar a doença?

Edgardo Bauza foi perfeito em apontar o grande problema do São Paulo. O time fez 53 gols e levou 47, o que demonstra um grande desequilíbrio. É lógico, aqui sou eu dizendo, que um time que leva mais de um gol por jogo dificilmente será campeão.

Apontou a necessidade de melhorar o rendimento defensivo. E exagerou, dizendo, que poderia defender com 11, se fosse necessário.

A solução não é defender com 11 e nem contratar cinco ou seis defensores novos. Mesmo porque só há dinheiro para três.

A solução para o diagnóstico – falta de equilíbrio – é a mudança de postura dos jogadores. Ele quer dinâmica, técnica e velocidade. Ou seja, quem ataca, precisa voltar. Quem defende, precisa subir? Nem tanto.

Um mês antes da contratação de Bauza, um dirigente me disse que o São Paulo busca dinâmica coletiva no meio do campo.

Dinamica, comuirpactação, equilíbrio…. Podemos trocar tudo por participação?

Bauza precisa fazer com que o meio campo seja participativo. Seja coletivo. Há duas maneiras de se conseguir:

1 – Mudar o rendimento de Michel, Wesley e Ganso (bem menos que os outros dois).

2) Escalar o meio campo sem os três. Ou sem dois. Ou sem um deles.

Conseguirá vencer a doença?

Com chazinhos (mudar a postura dos três mosqueteiros)?

Com droga pesada ou até a amputação?

O importante é que Bauza e Leco sabem que do jeito que está, não pode ficar.

PS – É evidente que Bauza viu o filme dos 6 a 1. E ficou assustado. ("O time sofreu derrotas por placar muito grande contra times que não são tão melhores").