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Menon

Vexame do Palmeiras. Culpa de Marcelo Oliveira

Menon

13/02/2016 18h20

moliveiraO Palmeiras perdeu para o Linense, em Pompeia. Foi o primeiro grande a perder para um pequeno no Paulistão-16. Sua invencibilidade caiu e o que ficou foi uma campanha medíocre, com uma vitória, uma derrota e dois empates.

O jogo que interessa é o de terça-feira, contra o River Plate, em Maldonado. Tudo bem. Por isso, Marcelo escalou um time reserva. E ponto. Para por aí. Foram muitos erros.

O treinador engessou o Palmeiras em um 4-2-3-1 e não teve criatividade alguma em muda-lo. Já começou errado porque tanto Allione como Rafael Marques em vez de se aplicarem no jogo pelos lados do campo, vinham muito pelo meio. E os laterais não apoiavam.

Moisés começou bem e caiu quando sucumbiu à marcação de Marcão.

O gol do Palmeiras foi injusto, com um pênalti inexistente.

A comemoração foi grande e não previu um lindo lançamento para Poker, que achou um latifúndio entre Egídio e Vitor Hugo, para, com bela definição, empatar.

Marcelo veio com Regis em lugar de Moisés. Meia por meia, embora Regis seja mais habilidoso. Mas, por que não a saída de um volante? Ou de Rafael Marques, muito mal?

Depois, entrou Erik em lugar de Rafael. E Cristaldo em lugar de Alecsandro. Com 20 minutos, já havia feito as três substituições. E nada de novo. Por que não Jesus com Erik? Ou Cristaldo em lugar de Allione? Nada disso.

O time melhorou apenas porque Erik é muito bom jogador. Deu mais técnica à equipe. Mérito dele e não de Marcelo.

No final, outro contra-ataque do Linense. Novo gol. E o time do interior ficou tocando bola, sem sofrer uma grande pressão organizada do Palmeiras.

Ou seja, o Palmeiras tem melhores jogadores. O Linense foi mais bem dirigido, mais bem plantado em campo, esperando um contra-ataque salvador. E conseguiu dois.

Notícia boa?

O próximo adversário é o River Plate e não o Nacional ou o Rosario Central.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.