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Patón deve continuar para implantar renovação necessária

Menon

10/03/2016 12h34

A situação do São Paulo não é péssima na Libertadores e não é boa no Paulista. E pode piorar. O mês de março reserva fortes emoções. A ver

1) 10/3 – River (fora)

2) 13/3 Palmeiras (casa)

3) 16/3 Trujillanos (fora)

4) 20/2 Ituano (fora)

5) 23/3 Botafogo (casa)

6) 27/3 Santos (fora)

7) 30/3 Linense (fora)

Pode haver uma reação que coloque o time nos eixos. Mas ela é improvável. Não se trata de secar ou de alguma coisa assim. É apenas a opinião baseada em que se vê no campo: uma equipe que tem pouca presença ofensiva e que viu sua única marca confiável – a força defensiva – desmoronar diante do São Bernardo.

Então, a lógica aponta para o São Paulo eliminado na primeira fase da Libertadores.

E o que fazer, caso isso ocorra?

Recomeçar. Os gigantes sempre recomeçam.

E o recomeço deve ser pelas mãos de Bauza. Se não for com ele, não será uma renovação com a amplitude necessária. Caso ele caia, a diretoria estará dando razão a dois outros lados do triângulo da crise tricolor:

1) os jogadores

2) ela própria, a diretoria.

Os jogadores do São Paulo parecem que foram escolhidos tendo como requisito a falta de comprometimento, o mimimi, o biquinho e a falta de explosão.

Impossível vê-los defendendo o seu gol com o insano comprometimento do Nacional. Inimaginável acreditar que possam fazer uma blitz como a que o Cerro fez contra o Corinthians. Ou mesmo, perder o jogo com a gana mostrada pelo Palmeiras, que pressionou o tempo todo. De maneira errada, mas pressionou, colocou o Nacional dentro de sua área.

Mais fácil acreditar que tentem jogar como o Rosario, valorizando a posse de bola e apostando tem toque curto. Mas aí, falta qualidade.

2) Gustavo Oliveira percebeu isso e foi a público pedir mais comprometimento. Mas não foi ele que montou o grupo? E como demorou a fazer isso. Mais de um mês para ter um substituto de Doriva. Meses para trazer Lugano. Mais tempo ainda para ter um zagueiro confiável.

Maicon chegou e já vai.

Calleri chegou e já vai.

Kieza chegou e já quer ir.

Há muito trabalho a fazer, mesmo que o time surpreenda e vença suas deficiências e mazelas.

É necessário remontar o time para o Brasileiro.

Trazer jogadores comprometidos.

Trazer jogadores que façam a transição ataque/defesa. Que saibam marcar pelos lados do campo. Que……completem aí.

Incorporar gente da base para o Brasileiro.

Tem muita coisa a ser feita. Que seja feita com Bauza, que já está aí. E que soube fazer do San Lorenzo um grupo comprometido, mesmo enfrentado Romagnoli, o astro do time. Abraçou a causa e foram felizes.

Este post não muda no caso de vitórias seguidas do São Paulo. Mesmo se elas vierem, há trabalho a ser feito.

 

 

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.