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Camisa do Palmeiras tem uma força imensa

Menon

24/04/2016 22h18

O texto abaixo é de Nathalia Guarezi, redatora de 26 anos. Palestrina.

Agradeço muito sua colaboração com o blog.

 

Jogo da fé. Era para a escalação do Cuca ter sido consagrada, o Palmeiras quebrar o tabu de jogos na Vila Belmiro e chegar a mais uma final do Paulistão. Nos lados do Palestra Itália a torcida respeita o Estadual e esperava muito esse título. Por isso, tamanha decepção.

Palmeirense tem a (boa) mania de não desistir até o apito final. Desculpem pessimistas, mas a gente deve viver para comemorar alucinadamente um empate épico do nosso time, que fez dois gols em dois minutos, na reta final do segundo tempo, numa semifinal em que perdia por 2 a 0 e a torcida adversária já gritava "eliminado".

O coração bateu mais forte e a fé deixou o palestrino confiante de novo. Já não importava mais o primeiro tempo ruim. Talvez não lembrassem mais do gol perdido pelo Gabriel Jesus numa falha do zagueiro David Braz, já na etapa final. Naquele momento do empate o Palmeiras mostrou que nunca esteve morto no jogo. Recomendo não menosprezar a força da camisa alviverde. Com todos os defeitos, esse time mostrou, mais uma vez, que não desiste tão facilmente da vitória.

Aos pênaltis, então, os palmeirenses foram confiantes. Até ali o sentimento era de que já tinham conseguido o mais difícil. O futebol é maravilhoso também por isso. Ele nos mostra que uma partida não tem roteiro definido nem final de jogo previsível.

Injusto se a responsabilidade pela derrota cair nos pés de Fernando Prass. Ele continua uma enormidade e segue ídolo da torcida palmeirense de forma incontestável. Em nada teve culpa. Definitivamente, um dia a gente ganha e no outro a gente perde.

Para o Palmeiras, esperamos que o presidente Paulo Nobre faça o possível para que os dias de vitória sejam constantes no resto da temporada. Inclusive, lutemos para que todas as vitórias sejam celebradas sem a maldição da torcida única. O futebol não merece isso.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.