São Paulo consegue ótimo resultado em jogo ruim
Quando aos 34 minutos do segundo tempo, a cabeça de Michel Bastos transformou em gol a falta cobrada como pé direito de Wesley, o São Paulo já havia sofrido 19 faltas. E feito outras 15. Havia feito 21 desarmes contra 24 do Galo.
No país em que se tenta chamar golpe de impeachment, é bom dar o nome certo às coisas. O jogo foi pegado? Foi? Foi nervoso? Foi? Que foi um jogo de Libertadores? Sim. E isso tudo significa o que? Foi um jogo ruim, senhoras e senhores.
Logicamente que não foi tão ruim quanto o outro jogo, aquele de Brasília, cheia de manhas e artimanhas. Mas foi ruim.
Depois do gol, Aguirre colocou o rápido Cleiton. O Galo passou a atacar mais. O São Paulo se fechou. Cada um fez uma falta a mais, cada um fez dois desarmes a mais e o jogo acabou.
Um belo resultado. Se fizer um gol no Independência, o Galo precisará fazer três. Contra o Racing, fez apenas dois.
O São Paulo não merece apenas críticas. Foi um time que lutou pela vitória.
E o mais importante: foi um time conseguiu superar as dificuldades da bola aérea, mesmo com a saída de Maicon.
Mas, não dá para jogar um pouco mais?
Tocar mais a bola?
Em períodos do jogo, dar um ritmo mais lento, mais lúcido…
Esquecer um pouco esse negócio de Libertadores. Futebol é futebol sempre.
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