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Palmeiras vence ótimo rival e péssimo árbitro

Menon

02/06/2016 23h37

O vaticínio de Paulo Nobre há dois anos – sempre ironizado pelos rivais –  começa a se cumprir. Ou, pelo menos se fez realidade contra o Grêmio. O Palmeiras empolgou. Não só por haver vencido um adversário que vinha de três vitórias e ainda não havia sofrido gols, mas pelo modo intenso como se comportou, tanto na defesa como no ataque. Com falhas, sim, mas com um posicionamento aguerrido que foi importante para os três pontos.

duduporcoFoi um grande jogo de Dudu. Ao contrário de seu homônimo das histórias em quadrinho do Popeye, não é gordo, não é lento e nem come hamburger, É rápido, técnico e briguento. Em comum, apenas a voz pausada.

O primeiro gol foi uma mostra do que viria. Passe perfeito de Dudu, entre as pernas do volante e decisão correta de Gabriel Jesus. O Gremio reclamou de uma falta de Alecsandro em Wallace. Se foi, foi fraca. E se transformou no primeiro erro do péssimo Marinelson. Por causa do árbitro, o Grêmio conseguiu fazer justiça ao seu melhor momento no jogo e empatou, em impedimento de Bressan, no finalzinho do primeiro tempo. Nesse período entre os dois gols, o Gremio triangulou muito pelos lados, avançou seus volantes e dominou o Palmeiras. Que soube se defender.

No segundo tempo, o surpreendente Edílson deu o drible da vaca em Moisés e cruzou para Giuliano. Em seguida, Roger Guedes empatou em uma puxada maluca. Sem ângulo.

Então, se viu o melhor Palmeiras. Muita velocidade, com Roger Guedse, Gabriel Jesus e Dudu. E ótimo aproveitamento em bolas paradas. Dois passes de Dudu, dois gols de defensores.

Ainda houve tempo para Edilson surpreender novamente. Chute forte, que Prass não pegou.

No domingo, em Brasília, contra o Flamengo, o Palmeiras tem a terceira chance de vencer fora de casa. O Grêmio recebe a Ponte

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.