Topo

Menon

Fora de casa, Palmeiras tem aproveitamento de rebaixado

Menon

25/06/2016 21h31

periquito3 O Palmeiras perdeu para o Cruzeiro. Foi a terceira derrota – Cruzeiro, São Paulo e Ponte Preta – fora de casa. Além delas, houveuma vitória contra o Flamengo e um empate contra o Coritiba.

São quatro pontos ganhos em 15 possíveis. Um aproveitamento de apenas 26,7%. Números de time rebaixado. O que leva o time aos primeiros lugares do campeonato – entrou em campo como líder – é o fantástico aproveitamento de 100% em casa.

Se os dois comportamentos se mantiverem, o Palmeiras chegaria a 72 pontos. Com chances de ser campeão, mas no limite. Sem poder errar.

Para que o sonho se concretize, o time precisa melhorar muito. Mesmo porque os 100% em casa não se manterão. Também tenho certeza que os 26,7% fora irão melhorar.

Cuca tem o desafio de dar equilíbrio ao seu time. Não pode ser temido em casa e não assustar fora. Periquito precisa voar em todo lugar que jogar.

O Palmeiras teve um primeiro tempo com pouca força no meio campo. O Cruzeiro dominou o setor. Cuca tentou arrumar, com a entrada de Thiago Santos e o deslocamento de Tche Tche para a lateral, saindo Egídio.

Poderia dar certo, mas o Cruzeiro fez o segundo. E o Palmeiras foi para o ataque, já com Cleiton Xavier o banco e Luan em campo. Foi para cima e deixou os laterais desprotegidos. Allison, pela esquerda, e principalmente Arrascaeta pela direita, levaram grande vantagem.

O Cruzeiro perdeu dois gols feitos. E o Palmeiras reclamou de um pênalti no final.

Foi um resultado justo.

O Palmeiras recebe agora o Figueirense. Será o sétimo jogo em casa contra cinco fora. Para pensar em título, precisa vencer esse jogo e também o Sport, fora de casa.

Cuca precisa pensar em uma solução para a dicotomia verde.

 

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.