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Menon

Prass merece mais que a seleção olímpica

Menon

29/06/2016 13h03

Fernan

Caricatura feita por Custódio, do site Ludopedio

Caricatura feita por Custódio, do site Ludopedio

do Prass é um dos três nomes maiores de 23 anos – no caso dele, bem maior – convocados por Rogério Micale para a Olimpíada. Difícil achar um senão nessa lembrança. Juntamente a Douglas Costa e Neymar caberá a ele comandar a seleção. E quando se fala comandar, me parece claro que Prass é mais necessário que Neymar.

Ele e ótimo goleiro. Está vivendo uma fase espetacular. Aliás, não é fase. Já dura alguns anos. Comprovadamente tem condições técnicas para defender o Brasil. E a seleção principal também, mesmo com 38 anos. Não o vejo abaixo de três goleiros. E, mais, eu tenho uma opinião diferente para a escolha do terceiro goleiro. Optam por alguém novo. Eu ficaria com alguém mais velho, mais reponsável, um cara de grupo. Gilmar Rinaldi foi assim em 94.

O que disse acima não significa que eu considere Prass um terceiro goleiro da seleção principal. Pode ser até primeiro.

Ao chegar na seleção olímpica, Prass deveria fazer um gesto prático. Convidar Gabigol, Tiago Maia, Zeca para uma conversa séria: o que passou, passou e vai voltar a passar. Mas, agora é hora de esquecer rivalidade entre Santos e Palmeiras e criar um grupo forte para ser campeão. Cabe a ele a tarefa. Ele é o mais velho.

A convocação de Prass mostra, a meu ver, desconfiança em Neymar como capitão. Pode até ser na teoria, mas caberá a Prass a tarefa na prática. E também a desilusão com Thiago Silva. Ex-capitão da seleção principal, ficou de fora da olímpica.

A convocação me pareceu boa. Os atacantes dão de alto nível: Neymar, Douglas Gosta, Jesus, Gabigol e Luan.

Agora, é lutar pelo ouro.

 

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.