Cueva, Chávez, Buffarini...São Paulo agora é cascudo
Nos dois últimos anos, o São Paulo foi segundo e quarto colocado no Brasileiro. O time tinha astros como Rogério Ceni, Alexandre Pato, Luís Fabiano, Ganso, Alan Kardec e Kaká, por pouco tempo, apenas na primeira campanha. Jogadores de alto nível e de muito nome. Nomes que dão esperança à torcida ou que criam polêmica, como Pato.
Foram contratações que dominaram o debate futebolístico: o São Paulo deu o chapéu no Palmeiras, quem se deu melhor, Corinthians o São Paulo, Ganso ainda vai ser um craque, vale a penas trazer Kaká…. Antes, houve Lúcio… Nomes de peso, nomes midiáticos.
Agora, é diferente. Os jogadores que chegam não causam comoção. É mais comum ouvir será que é bom do que esse eu conheço, é ótimo. "Quando eu cheguei, ninguém me conhecia e deu tudo certo", disse Maicon, que, de incógnita virou paixão. Douglas chega como interrogação. No youtube há um vídeo ironizando Chávez, comparando-o com Messi e Maradona. O vídeo mostra algumas jogadas confusas e muitas divididas, sempre pela esquerda. Mas é possível perceber também muita entrega.
Parece ser um jogador de personalidade, como Maicon e como Cueva, o pequenino peruano que tem toda pinta de não sentir jogo importante. Mostrou um poder de adaptação muito grande.
E personalidade não falta a Buffarini. O lateral do San Lorenzo é rápido, forte e tem uma entrega muito grande. Tem muito mais presença anímica do que efetividade nos cruzamentos.
Aos citados, há que se acrescentar Lugano, Hudson e Mena, também jogadores que fazem do suor uma poupança financeira. Dependem do esforço e não tem medo de assumir isso.
É um novo estilo: mais cascudo e mais barato. Não significa que dará certo. Mas é evidente que o São Paulo deixou de ser um time, digamos, banana. Um time que perdia jogos como quem perde o ônibus: calmo porque outro vem aí…
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