Topo

Menon

GOL DE OURO: A história do futebol nos Jogos Olímpicos. Venha...

Menon

27/07/2016 15h49

convite

 

Amigos,

convido todos para o lançamento do livro Gol de Ouro, que escrevi em parceria com o amigo Adalberto Leister Filho. O Livro conta a história do futebol nos Jogos Olímpicos, de 1900 a 2012. Além de nossa obsessão e nossas decepções ("ele é perigoso, Kanu…), há também glórias de outros países. A Celeste Olímpica, a temível Hungria, Tevez, Messi, a ótima geração belga (a verdadeira) de 1920, o domínio do bloco soviético nos tempos em que ainda se falava em amadorismo.

Fala também da saga feminina, de Marta, Cristiane, Mia Ham. Colhemos depoimentos de Evaristo, Zé Elias, Savio, Renê Simõs, Milton Cruz e há muita estatística. Todos os resultados, todos os craques.

Abaixo, um extrato do capítulo de 1928

Venham todos.

"Respeitável público. Senhoras e senhores. Amantes do esporte. Amsterdan está muito feliz em receber esse espetáculo sem igual na história do futebol mundial. Diretamente da América do Sullllll… Argentina x Uruguai… Os campeões olímpicos contra os seus grandes inimigos…. Não percam….."

Nunca houve esse apelo, essa propaganda. Mas, poderia ter havido. Seria verdadeiro e nada forçado. A Europa, que mandava através dos portos do Rio, Buenos Aires, Montevidéu e Manaus, cultura para a América do Sul, com seus cantores e companhias de teatro, a Europa que através de suas "polacas" moldaram o erotismo no hemisfério sul, agora receberia o melhor do futebol mundial.

A Olimpíada de Amsterdan seria o palco perfeito. Reuniu 2633 atletas de 46 países, disputando 14 esportes. Foi a a primeira participação dos japoneses.

Os Jogos ainda eram um tabu para as mulheres. O Barão de Coubertin e o Papa Pio XII se opuseram à participação feminina nos eventos de atletismo. A chegada das competidores dos 800m, à beira de um desmaio fez com que o barão e o papa tivessem apoio em sua atitude. E os 800m demoraram quase meio século para voltar.

Mesmo assim, as mulheres brilharam. Luigina Giavotti, de 12 anos, foi a mais jovem participante a ganhar uma medalha, competindo com a equipe feminina de ginástica da Itália.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.