Topo

Menon

Há dois times piores que o São Paulo. Briga contra a guilhotina promete

Menon

28/08/2016 18h28

guilhotinaNos dez últimos jogos o São Paulo empatou com Coritiba, Internacional, Chapecoense, Corinthians, perdeu para Botafogo, Galo, Grêmio e Ponte Preta e venceu Santa Cruz e América-MG. Ou seja, ganhou dos dois times que são piores do que ele. Há outros times ruins, mas realmente piores que o São Paulo apenas os dois que dificilmente escaparão da degola.

Quem mais é pior que o São Paulo?

O jogo contra o Coritiba foi um horror. Duas duplas destoaram muito.

Hudson e Thiago Mendes são muito fracos. Não têm saída de bola. Não dão opção de jogo. Não armam jogadas. Impossível entender João Schmidt no banco.

Buffarini e Kelvin não fizeram nada de bom pela direita. Ultrapassagem, troca de posições, cruzamentos, chutes a gol. Nada. O argentino não justifica o cartaz. E Kelvin era um reserva meia boca no Palmeiras.

Outros atuaram muito mal. Michel Bastos estava totalmente ausente do jogo. Mena teve dificuldades na marcação. Também foi pouco efetivo no apoio.

Luiz Araújo entrou e, uma vez mais, não fez nada que justificasse a troca. Não é ele que vai resolver a crise, mas um garoto quando é bom de bola, geralmente entra e muda o jogo. Dá opções, cruza, chuta. Então, pouco a pouco ganha uma vaga como titular. Não parece ser o caso.

Cueva tem bom toque, mas foi pouco incisivo.

Sobrou o Chavez, que recebia a bola, fazia a volta e chutava de longe.

Teve duas chances na cara do goleiro e errou as duas.

Em 2015, o Figueirense escapou da degola com 43 pontos.

Em 2014, o Palmeiras escapou com 40.

Os dois eram ruins, mas tinham uma entrega maior, aprontavam mais correria em campo.

O São Paulo caminha para o cadafalso sem piscar. E a torcida sofre com a calculadora na mão.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.