Milton Cruz pode processar o São Paulo
Milton Cruz designou o advogado André Ribeiro para analisar sua rescisão salarial com o São Paulo. Há a possibilidade concreta de entrada na Justiça Trabalhista para conseguir o que considera seus direitos. No primeiro momento, ele não concordou com os valores definidos pelo São Paulo e procurou o advogado para uma definição do que fazer. "Não tenho nada contra o clube, mas estou vendo os meus direitos. É a única coisa que posso dizer por enquanto", afirmou Milton.
Ele se recusa a falar em valores, mas o primeiro trabalho do advogado apontou uma discrepância de praticamente 100% em relação ao cálculo do clube, que aponta algo em torno de R$ 800 mil.
Milton trabalhou no São Paulo por 23 anos. Era muito querido por Juvenal Juvêncio, que sempre lhe deu muito valor. Quem foi ao velório de Juvenal pode ver o tamanho do sentimento de Milton, que chorou muito. Era designado pelo presidente para indicar jogadores. Foram muitos os nomes indicados. Jogadores que vieram de graça e foram vendidos por um bom preço. Só na zaga, foram Miranda, André Dias, Alex Silva, Alex Bruno e Fabão.
Ele também trabalhou como treinador por várias vezes, substituindo treinadores demitidos. Foi auxiliar de Osorio, que o convidou para trabalhar no México, e de Bauza, que foi surpreendido por sua demissão, comunicada por Luis Cunha, diretor de futebol que ficou no clube por poucos meses.
Antes da demissão, Milton foi impedido de trabalhar no campo. Deram a ele o cargo de analista de desempenho, trabalho realizado em uma sala, ambiente que não lhe agradava.
A justificativa foi contenção de gastos. Ele não teria lugar no novo organograma de trabalho, que abrigou René Weber e Pintado.
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