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Menon

Gigante Cueva humilha o Corinthians

Menon

05/11/2016 20h49

oleOs jogadores que estão em atividade sempre perdem na comparação com ídolos do passado. Em todos os times. A memória afetiva fala mais alto. Quem está em campo sempre perde para quem está no campo da imaginação. Mas a verdade precisa imperar. O São Paulo teve muitos e muitos jogadores melhores que Cueva. Poucos fizeram uma partida tão fantástica como o pequenino peruano – não acredito no 1,68m da ficha dele – contra o Corinthians.

Começou com a linda cobrança no pênalti que não foi pênalti. Fagner não pegou Kelvin. O gol veio com paradinha e cavadinha. E, se Fagner não pegou Kelvin, ninguém pegou Cueva. Williams, Rodriguinho, Camacho…ninguém.

Cueva foi o Maestro. Foi o dono dos tempos, dono dos ritmos. Soube segurar a bola, soube acelerar o jogo, soube dar passes perfeitos. Pelo menos quatro, três deles se transformando em gols. Cueva quebrou as linhas corintianas. Barbarizou o jogo. Comandou o oléééééééé´.

E os gols do São Paulo foram bons animicamente também. Neres e Luiz Araújo, garotos da base. E Chávez, que não fazia há dez jogos.

Foi um jogo redentor do São Paulo. No ano em que tudo foi mal, goleou o rival. Com um baile do pequenino gigante peruano.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.