Jair e Roger, os primeiros "estudiosos" na toca dos leões
O início de 2017 é marcado pela imensa expectativa em relação a alguns treinadores considerados "estudiosos", em contraposição àquela bobagem dita por Renato Gaúcho (quem sabe, fica na praia, quem não sabe, estuda). Sobre eles, recai a esperança de uma renovação no futebol brasileiro.
Há uma grande boa vontade sobre eles, que, em alguns casos, estão iniciando a carreira.
São eles:
Jair Ventura – treinou o Botafogo durante um turno do Brasileiro.
Zé Ricardo – treinou o Flamengo por um turno e meio.
Rogério Ceni – dirigiu o São Paulo duas vezes.
Eduardo Batista – foi bem no Sport e na Ponte Preta. Foi mal no Fluminense.
Fábio Carille – Tem menos de 15 partidas pelo Corinthians
Antonio Carlos Zago – Foi mal no Palmeiras, estudou na Europa e foi bem no Juventude. Reinicia a carreira.
Roger Machado – Fez um bom brasileiro em 2015, mas o Grêmio, sob seu comando, desandou em 2016.
A boa vontade resistirá até quando? Por pouco tempo, garanto. Alguns maus resultados e a cobrança virá, exceção à Rogério Ceni, por sua relação mitológica com a torcida.
Os clubes, todos eles grandes, apostaram em treinadores jovens, mas a realidade é que poucos serão campeões. E time grande vive de títulos. Tomara que os perdedores façam também um bom trabalho e que a renovação se solidifique.
O Botafogo, de Jair Ventura, recebe o Colo Colo, time mais popular do Chile e que há dez anos não consegue superar a fase de grupo da Libertadores.
O Galo encara seu maior rival, o Cruzeiro de Mano Menezes, outro estudioso, mas com currículo enorme.
São os dois primeiros do batalhão da juventude, começando a enfrentar o moedor de carnes que é o futebol brasileiro.
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