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São Paulo garante a vaga e pode descansar no sábado

Menon

02/04/2017 18h19

Gol de nariz ajudou o São Paulo. Nem Cyrano de Bergerac faria melhor

O quinto gol de Pratto pelo São Paulo, novamente de cabeça, foi muito mais importante do que dar ao jogo um resultado mais de acordo com o que se viu em campo. Ele praticamente garante a vaga para as semifinais. Afinal, o próximo jogo também será no Morumbi e o time pode até perder por um gol. Se perder por dois; pênaltis decidem. Lo

Assim, é garantida uma certa folga nesta terrível maratona. Ceni pode levar o time mais forte possível para enfrentar o Defensa y Justicia e descansar muita gente contra o Linense para ter novamente força total contra o Cruzeiro. É uma vantagem importante, devido o acúmulo de partidas, a ausência de Cueva e a limitação do elenco.

O placar poderia ter sido ainda maior. O São Paulo, mesmo "jogando" em Lins, teve o total domínio do jogo. Marcou no campo do Linense e transformou o jogo em um ataque x defesa. O gol, que não saiu no primeiro tempo, veio logo no início do segundo, através de um cruzamento de Buffarini, chute de Rodrigo Caio e um infeliz nariz de Diego Felipe.

O São Paulo tentou o segundo, pressionou bastante, mas logo, tirou o pé. Desacelerou. Talvez para ganhar forças pela maratona que se inicia. Na minha opinião, melhor seria apostar na construção da goleada. Buffariniu, com amarelo, deu lugar a Araruna. E Ceni colocou o estreante Thomaz. Jogou bem, deu cadência ao jogo, mostrou bom passe, mas penso que deveria ter entrado em lugar de Wellington Nen, menos produtivo e intenso que Luiz Araújo.

Além de Thomaz, o São Paulo pode comemorar também uma nova partida tranquila de Renan Ribeiro. É a quarta partida seguida e do parece claro que o posto de titular é dele. Nada de rodízio.

Jucilei também fez ótima partida. É o primeiro volante do time. Ganhou o lugar de Schmidt.

E a grande notícia é que o time, pela segunda vez seguida, sai de campo sem sofrer gols.

Um São Paulo com novos titulares e mais equilibrado está nascendo. Fica apenas, a vontade de uma goleada que não houve.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.