Bondades de Leila e Pinotti são contra a modernização do futebol
O Palmeiras está cada vez mais forte, cada vez mais longe de seus rivais. Está sempre à frente. Além de comprar bem, agora também vende bem. Vitor Hugo, um zagueiro fraco, vai para a Europa por inacreditáveis 8 milhões de euros, mais do que o São Paulo conseguiu por Lyanco, muito mais jovem e com mais futuro.
O planejamento do Palmeiras funciona muito bem. Como a saída de Vitor Hugo era uma possibilidade concreta, o clube já havia contratado Luan, promissor zagueiro do Vasco. E também Juninho, do Coritiba. Juninho e Luan deve ser a próxima dupla titular, pois a saída de Mina é iminente e o tempo, implacável, cobrará a conta de Edu Dracena.
Então, estava tudo certo. A Crefisa deu o dinheiro para a contratação de Vitor Hugo. O Palmeiras vende e paga a Crefisa. Negócio de irmão. Epa, tudo que é bom, pode melhorar. O negócio de irmão vira negócio de mãe, pois Leila, a dona da Crefisa, abre mão do dinheiro. E ele vai para pagar Juninho. E ainda sobra muito.
Não é mesmo uma Teresa de Calcutá? Sem interesse algum, a não ser aparecer, como tiete na apresentação de novos jogadores? Não interessa a sombra lançada sobre o presidente Galliote, cada vez mais ofuscado pela presença radiante da mulher que não tem escrúpulos em lançar mão da imagem do Papa para glorificar sua pouco louvável atividade de fazer empréstimos garantidos pela aposentadoria de velhinhos.
É um tipo de relação incestuosa, que nada tem a ver com a modernidade pregada por tantos. E não é privilégio dela, não. Vejam o caso de Vinicius Pinotti, no São Paulo, que abriu a carteira e trouxe…Centurión. Já recebeu? Recebeu o cargo de diretor de futebol, após dois anos na gestão do marketing. Qualificou se, mas o dinheiro invertido pavimentou o caminho.
Esse tipo de comportamento bonzinho é um absurdo. Romeu Ítalo Rípoli fazia isso no XV de Piracicaba. Emil Pinheiro fazia isso no Botofogo. Outros bicheiros faziam isso nas escolas de samba.
Leila não combina com modernidade e profissionalismo.
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