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Palmeiras é culpado por omissão. Como outros brasileiros

Menon

19/05/2017 14h00

A Conmebol definiu a punição do Peñarol por um jogo (UM JOGO) como mandante na próxima Libertadores uma multa de 150 mil dólares. Uma vergonha, não é uma punição, é um agrado. Um prego a mais na credibilidade da competição maior do continente. Só o fato de os portões estarem fechados, impedindo a saída tranquila de jogadores, que foram jogados à sanha dos rivais e de torcedores, que poderiam ter invadido o campo do Campeón del Siglo, ocasionando uma tragédia gigantesca.

O Palmeiras, que não tinha nada a ver com o jogo, foi punido por três jogos como visitante, por conta do comportamento selvagem de sua torcida organizada ao enfrentar (ou provocar, não se sabe) o comportamento selvagem da torcida do Peñarol.

Penas desproporcionais que mancham a promessa de mudanças na Libertadores.

E o que o Palmeiras tem a ver com isso?

Tudo.

O Palmeiras, como outros clubes paulistas, deram aval a Reinaldo Carneiro Bastos, obscuro presidente da Federação Paulista de Futebol para defendê-los na Conmebol.

O Palmeiras, como outros grandes brasileiros, votaram no Coronel Nunes para presidente da CBF. Coronel Nunes, um preposto de Marco Polo del Nero. Sabe o quê Marco Polo del Nero pode fazer pelo Palmeiras? Nada. Ele não pode viajar até o Paraguai para esbravejar, argumentar, defender o clube. Se for lá, pode ser preso.

Os clubes brasileiros não respeitam sua força. Eles se apequenam, mostra fraqueza. Então, as hienas se aproveitam e fazem a festa.

 

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.