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Menon

Fogo amigo ajuda a derrotar o São Paulo

Menon

04/06/2017 18h28

Cueva era o principal jogador do São Paulo. Teve uma contusão e voltou mal. O elenco não tem um substituto à altura. Thomaz é fraco. Shaylon e Lucas Fernandes ainda não confirmaram o potencial. Situação dramática, não? E fica pior com um erro grotesco. Cueva foi tratado com um spray que contém componente proibido. Se jogasse, poderia ser pego no exame antidoping. E quem passou o spray? Alguém do departamento médico.

É um tipo de erro inaceitável em um time profissional. Muito pior no caso do São Paulo, que tem um elenco curto. E a ausência do peruano, que, repito, não vinha bem, prejudicou o São Paulo.

O jogo contra a Ponte foi equilibrado no primeiro tempo. Gilson Kleina colocou o lateral Nino Paraíba como volante, formando uma dupla com o lateral Jefferson. Uma opção para brecar Luiz Araújo. O São Paulo passou a atacar pela direita, com Marcinho. Teve boas chances, mas a Ponte logo equilibrou o jogo.

No segundo tempo, Kleina recuou Nino Paraíba para a lateral e colocou Sheik. Haveria espaços para Luiz Araújo jogar, mas a Ponte logo marcou o seu gol. Jogada iniciada com Nino Paraíba e terminada com Lucca, que se aproveitou de um erro de marcação de Lucão e Marcinho.

Rogério Ceni fez boas substituições para reagir. Sacou Thomaz e colocou Gilberto. Depois, trocou Lucão por Bruno. O time ficou praticamente em um 4-2-4, com Marcinho, Pratto, Gilberto e Luiz Araújo. Trocou ainda Marcinho pelo estreante Leo Natel. Kleina reagiu povoando o meio campo. Tirou Lins e apostou em contra-ataques com Sheik e Lucca. Controlou o jogo e venceu com justiça.

O São Paulo se movimenta para trazer Maicossuel como substituto de Luiz Araújo. Precisa de mais. João Schmidt, Chávez e Lugano estão saindo. E o Lille deve fazer nova carga por Thiago Mendes. E falta um bom reserva para Cueva, principalmente quando o spray o tirar de jogo.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.