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Prass voltou a ser Prass e o Palmeiras voltou a vencer

Menon

10/06/2017 18h15

Depois de falhas seguidas nas derrotas contra Chapecoense, São Paulo e Coritiba, Fernando Prass fez uma grande jogo, com duas defesas salvadoras e foi fundamental na vitória do Palmeiras por 3 a 1 contra o Fluminense.

Foram defesas em momentos cruciais do jogo. No primeiro tempo, saiu nos pés de Henrique Ceifador e impediu o gol de empate no final do primeiro tempo. E,no segundo, aos 46 minutos impediu novamente a igualdade, pegando uma cabeçada de Marcos Júnior. Em seguida, Roger Guedes, com muita velocidade, fez o terceiro, como se fosse um centroavante. Poderia ser experimentado nessa função.

A importância das defesas de Prass pode ser medida pela entrevista de Edu Dracena, após o jogo. Disse que o Palmeiras precisava vencer de qualquer maneira, nem que fosse por meio a zero. E a vitória veio.

Não foi fácil. E por que seria? O Fluminense é um bom time e o Palmeiras estava pressionado. E mostrou algumas falhas. O lado direito da defesa, com Jean ou Tchê Tchê foi uma avenida para Marcos Calazans, auxiliado pelo lateral Leo. O gol de empate foi assim. O Palmeiras desempatou da mesma maneira. E fez o terceiro de maneira parecida.

O primeiro gol do Palmeiras foi de Guerra, em jogada iniciada com cobrança de lateral. Foi um ótimo chute do venezuelano, que fez ótima partida. Tomou conta do meio, armou jogadas, distribuiu a bola, deu o ritmo que quis ao jogo. Um contraponto a Felipe Melo, que nem jogou mal, mas que levou um cartão amarelo imbecil por um motivo imbecil. Foi reclamar de uma comemoração de Ceifador. Ora, não é ele que diz que futebol está chato, que precisa de festa? Não foi ele que dançou e festejou na Vila após a vitória?

O importante é que a vitória veio. E começou com as mãos de Prass.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.