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Ceni: entrevista decepcionou diretoria

Menon

23/06/2017 06h01

Após a derrota para o Furacão, a quinta em nove jogos, Rogério Ceni falou sobre a dificuldade de se montar um grande time quando se tem troca incessante de jogadores, o que ocasiona dificuldade para de alcançar excelência e, a partir daí, uma regularidade em alto nível.

Rogério disse uma obviedade que decepcionou a diretoria. Viram na argumentação do treinador uma quebra de confiança, uma tentativa simplista de "tirar o corpo" fora da situação ruim.

A mágoa é baseada em alguns dados:

1) Luiz Araújo: havia proposta do Lille em janeiro. Ceni pediu e o São Paulo rejeitou a oferta. Só saiu agora.

2) Thiago Mendes: o mesmo caso. Ceni pediu e o São Paulo segurou. Pode sair agora, que chegou Petros.

3) A situação de hoje não se compara à que Osório sofreu com Osório, que viu o time se desmanchar, sem reposição.

4) A diretoria considera que Ceni tinha, em janeiro, um time melhor que o de dezembro (será?). Que tinha, no início do Brasileiro um time melhor que o do Paulista (correto, basta lembrar as chegadas de Jucilei e Pratto). E que terá, a partir de agora, um time ainda melhor, com Petros, Gómez e Árboleda.

5) O time está se reforçando e não se desmanchando. Maicon, por exemplo, já não conseguia bom desempenho. Ceni, mesmo estava descontente.

6) Em resumo, Ceni teria jogado para a torcida, em um momento crítico

Abaixo, um texto do advogado aguaiano José Ricardo Bulgarelli. Ele fala de Ceni

  1. EGO DE CENI

Jose Ricardo Bulgarelli

Leco, presidente do São Paulo Futebol Clube, achou um jeito de fazer a torcida tricolor ficar calada. Contratou o até então "mito" Rogério Ceni. Os fanáticos confundem o joio com o trigo, idolatrando um ex goleiro (isto mesmo), Ceni foi o melhor goleiro e recordista do Tricolor. Verbo no passado. Como treinador, não da padrão de jogo a um time, faz rodízios em todas as partidas, como se no São Paulo tivesse jogador no nível de Barcelona e Real Madrid.

Ceni demonstrou e demonstra uma arrogância e prepotência de outro mundo, lado este pouco conhecido do torcedor são paulino.
A que ponto chega jogadores como Kevin e Gilmar saírem rapidamente do time. São Paulo este que era um exemplo de organização e administração. Hoje é o um dos times mais medíocres do Brasil, fato este que achei que nunca veria como torcedor.
Isto sem contar que fizeram do coitado do Lugano um bode expiatório para Leco ganhar as eleições. Contrataram, o jogador chegou no aeroporto há um ano atrás aos gritos de "Dios", e agora, em vez de renovar o contrato do mesmo, fazem esta novela. Não têm coragem de falar na cara do jogador que ele está fora dos planos. Com certeza Rogério Ceni tem medo de perder o trono de eterno mito ao lado de Diego Lugano. Dá para notar que Lugano incomoda o ex goleiro.
Isto sem contar com as contratações de jogadores de segundo nível (exceto Prato). Um absurdo.
O Tricolor perde o jogo e lá vem o Rogério Ceni com sua arrogância falar que teve posse de bolas que a cada jogo escala um time de acordo com o time adversário, E a torcida quieta, em silêncio porque confunde um excelente ex goleiro com um treinador de futebol sem a mínima noção. Todos pedem paciência com o "Mito" , que tem de dar tempo ao tempo. Tempo este que, com toda certeza, acabará na segunda divisão do Brasileirão no ano que vem se continuar dando tempo ao tempo E se isto acontecer, o que será que Rogério Ceni vai falar na entrevista após a queda?
Quem viver verá! Quero estar errado mas não consigo ver a paciência render
José Ricardo Bulgareli 

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.