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Palmeiras cresce e tem jogos decisivos. Esperança é verde

Menon

26/06/2017 15h00

 

 

 

 

 

 

O Corinthians tem 26 pontos em 10  jogos. Aproveitamento de 86,7%. O Palmeiras tem 16 pontos em 10 jogos. Aproveitamento de 53,3%. Mas um olhar mais atento mostra que nos últimos cinco jogos, o Corinthians conseguiu 13 pontos. Aproveitamento mantido de 86.7%. E o Palmeiras – aí está a novidade – conseguiu 12 pontos. Aproveitamento de 80%. Está reagindo. Chegou perto dos fantásticos números corintianos, algo a ser estudado e louvado por todo o mundo.

Um olhar mais cínico diria que a vantagem corintiana aumentou, quando se fala em números absolutos. Com cinco rodadas, tinha 13 pontos e o Palmeiras, quatro. Diferença de nove. Com dez rodadas, a diferença é de dez pontos.

Até quando vai a reação do Palmeiras? Tirar dez pontos em um campeonato é difícil. Tirar dez pontos de um time em estado de graça, com alto espírito de competição e com um ordenamento tático e mental apuradíssimos, é mais difícil ainda. E quando, você está em três campeonatos e o seu rival em apenas dois? Aí, é desesperador.

Mas, além do bom futebol que está jogando, há outra boa notícia para o Palmeiras. No dia 12 de julho, ele receberá o Corinthians em sua casa. A diferença, poderá, então, cair para sete pontos. Ainda é muito difícil, mas seria a primeira vez em que haveria um refluxo. Haveria uma esperança maior.

E antes disso, o que temos?

Na rodada 11, o Corinthians recebe o Botafogo, e o Palmeiras, o Grêmio. Jogos com o mesmo nível de dificuldade. Aqui há a possibilidade de o Palmeiras diminuir para três pontos a diferença que o separa do Grêmio, citado até sábado como o único rival do Corinthians.

Na rodada 12, o Corinthians recebe a Ponte e o Palmeiras visita o Cruzeiro. Mais fácil para o Timão.

Está difícil, o que não é novidade. Mas o time está jogando bem. E a esperança? Bem, ela sempre foi verde.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.