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Palmeiras bipolar fez segundo tempo horrível. Opinião dos palmeirenses

Menon

06/07/2017 14h26

Minha escala de quarta-feira previa o comentário online do jogo do Galo contra Jorge Wilsterman. Por isso, não vi a derrota do Palmeiras em Guaiaquil, contra o Barcelona. Pedi, então, a colaboração de amigos palmeirenses que estavam no tweeter.

O texto é deles.

O primeiro, se me dão licença, só me honra. É o professor Miguel Nicolelis, o maior cientista brasileiro vivo. "Primeiro tempo foi muito seguro, Barcelona não incomodou. Tivesse mantido o estilo, poderia ter ganho com facilidade. Mas time pediu para levar gol no segundo tempo. Recuou demais e não conseguiu passar do meio-campo. Não precisava esse sufoco".

Antonio César Simão, o Turco Tote, meu amigo de 40 anos, desde quando eu entrei na Engenharia de Lins e ele já lá estava, foi na mesma linha. "Acho o Barcelona fraco, mas o Palmeiras não jogou, ainda mais no segundo tempo. Ficou na retranca o tempo todo, nitidamente jogou pelo empate. Então, tomou um gol besta. Não entendi nada se foi determinaoção do Cuca ou decisão dos jogadores"

O Alysson Rodrigues mandou um email, que vou resumir. "Palmeiras bipolar. Contra Bahia, Ponte Preta, Cruzeiro e Barcelona: só joga um tempo. Zé Roberto começou no lugar de Guerra; Borja, Dudu e William formaram a trinca de ataque. Organizado, Prass assistiu os 45 minutos sem ser incomodado e Bigode perdeu um gol feito.

No segundo tempo, ficaram visíveis problemas. O considerado Real Madrid das Américas não pode chegar em julho e não ter laterais titulares. Ou mesmo reservas. Juninho faz lembra o Rivaldo, aquele que veio do Avaí, sob tutela do Felipão. Tche Tche tem de ouvir uma palavra: banco. O volante box-to-box desapareceu. Luan foi o melhor em campo, o que mostra como foi o segundo tempo. O Palmeiras só finalizou uma vez, com Bruno Henrique. Ze Roberto – quem entende seu status de titular? – Dudu e Borja saíram para entradas de Guedes, Bastos e Keno. Pouco ajudaram nos bombardeios de cruzamentos do Barcelona.

São mudanças que colocam em dúvida os meias do elenco. Veiga e Hyoran custaram, juntos, R$ 13 milhões e não tem sequência. Mesmo com três campeonatos e 37 jogos no ano, Cuca não os utiliza. O castigo veio no último lance, com leve desvio de Bruno Henrique e a colaboração de Fernando Prass, que não pulou na bola. A partida de volta será muito difícil, porque o Barcelona tem contra-ataque eficiente e assim venceu o Botafogo, no Rio.

Mais comentários:

Des Por Qui To – "Primeiro tempo seguro, segundo tempo pediu para tomar gol. Luan, Bruno Henrique e Tiago Santos muito bem, ataque não existiu.

Bruno Moro – "Primeiro tempo razoável. Segundo tempo pediu para tomar gol…recuou demais. Interessante é que as substituições foram para ir para cima.

Era só tirar Dilma? "Primeiro tempo seguro. Segundo tempo não marcou tão bem nem atacou. Laterais fracos. Borja sumido. Dudu fora de ritmo. Guerra fez falta.

Lucas Silva: "Deu sono"

Felipe Paschoal? "Medo de ganhar. E o Borja é de uma má vontade…

Wilson Saulino: "Melhor não, Menon. Do jeito que somos corneteiros e mal humorados, se post será proibido no UOL."

Obrigado a todos. Ficou bom.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.