Topo

Menon

Vitrine de Leco e Pinotti está no fundo do poço. Mas há bons sinais

Menon

09/07/2017 21h20

A lógica está posta. O time que estreou dois jogadores na 12ª rodada perdeu. O time que pode perder um de seus melhores jogadores na 13ª rodada perdeu. O time que o dirigente de futebol não tem nenhuma experiência de futebol e se gaba de dirigir uma vitrine, perdeu. O clube que o presidente não se vê culpado de nada, perdeu.

Perdeu e é o vice-lanterna do campeonato. Na quinta-feira, sob um frio implacável, recebe o lanterna. É o clássico que lhe restou.

No outro clássico, contra o Santos, o time perdeu por 3 a 2. O Santos foi melhor, teve mais posse de bola, chutou mais, dominou o jogo, mas o são-paulino pode se iludir e dizer que foi falta de sorte porque Pratto perdeu um pênalti e Renan Ribeiro falhou no gol. Seria um erro pensar assim, isso é coisa de cartola.

Os jogadores e o novo treinador precisam pensar de outra maneira. A situação é gravíssima e a reação precisa chegar na quinta-feira.

A reação do São Paulo só se iniciou depois de Copete haver feito três gols. Reflexo talvez um pouco exagerado de um domínio comprovado do Santos.

E o que houve de bom no jogo, para o São Paulo? Uma coisinha aqui e outra ali.

Arboleda fez uma partida muito boa. É ágil e tem boa colocação.

Lucas Fernandes entrou bem. Shaylon também. Não dá para entender que estejam atrás de Denílson.

Gómez carrega bem a bola e sofreu algumas faltas. Melhor esperar para comemorar sua estreia.

O amargo da derrota serve para mostrar também que Buffarini, no más. O drible que levou de Jean Motta é coisa de juvenil contra profissional.

Dorival Jr chega e tem muito trabalho pela frente. E nem pode contar com muita ajuda dos cartolas. Afinal, Ceni sonhou com Neres e Araújo e terminou com Denílson e Marcinho. Pedidos dele, é bom frisar.

A vitrine está quebrada. Muito trabalho para Dorival.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.