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Queda de Roger mostra que Estadual não segura ninguém

Menon

20/07/2017 20h32

Mais um magnífico caiu. No início do ano eram sete treinadores novos, cercados de muitas expectativas positivas. Antônio Carlos Zago, Rogério Ceni e Eduardo Baptista (duas vezes) foram demitidos. Agora, Roger. Restam Jair Ventura, Zé Ricardo e Carille. Adeus às ilusões.

Roger foi campeão mineiro, mas é daí? O Estadual, cada vez mais, é uma conquista que garante dois dias de alegria e mais nada. O que interessa é o banquete que sucede tão frugal aperitivo.

A não conquista do Brasileiro é uma dor diminuída pela presença na próxima Libertadores. E Roger estava ló ge de garantir ao mínimo essa compensação.

Roger tem pinta de moderno. Tem o vocabulário dos estudiosos na ponta da língua: terço final, basculação, balanço ofensivo, defensivo…mas o time não rende. Roger pode ter se envolvido na panaceia de que desempenho é mais importante que resultado. Os parnasianos. A arte pela arte. Não é. Precisa vencer. E, que ninguém nos escute, o desempenho do Galo também não era bom. Assim, por mais magnífico que o treinador seja, ninguém segura.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.