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Menon

Corinthians, o time invisível

Menon

27/07/2017 18h13

Termina a super-quarta com e Roberto Carlos merece ser lembrado. São emoções, muitas emoções. O Botafogo atropela o Galo sem dó nem piedade, o Flamengo leva quatro e se classifica, o Santos aponta e não prova interferência externa, o Palmeiras consegue uma virada espetacular e não a mantém….

E o Corinthians?

Vai bem, obrigado.

Passou sem sustos e sem brilho pelo Patriotas e se classificou na sul-americana. O Corinthians vence com a naturalidade com que um aposentado passa todo mês no banco para receber um dinheirinho, o Corinthians vence com a pontualidade de um relógio suíço, o Corinthians faz de tudo e ninguém percebe. E depois, todos reclamam, falam em retranca, em arbitragem, em jogo feio, falam….

O Corinthians é assim mesmo. Desde o início do ano. Quem quiser supera-lo que o decifre. E até agora, repito, quem melhor decifrou o Corinthians foi o próprio Corinthians. Sabe que, se não mantiver concentração, pode perder. E não a perde. Está sempre firme, com desfalques ou não.

O Corinthians é o contrário do Metrô de São Paulo, vai cada vez mais longe.

Para não dizer que o Corinthians passou invisível uma vez mais, houve Pedrinho. Um belo gol do garoto. O primeiro como profissional. Vem mais por ai.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.