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Homenagem à mãe de Etiene Medeiros, que adora carne moída

Menon

27/07/2017 18h00

Etiene Medeiros é campeã mundial dos 50m costa. Um feito espetacular e um momento de crise na natação. Para homenagea-la, recupero aqui uma matéria que fiz com outra Etiene, a mãe da nadadora. Foi em agosto do ano passado, durante a Olimpíada do Rio.

 

Vida de atleta deve ser saudável. E a mãe de Etiene Medeiros, também Etiene, estende a ordem para toda a família. Ao final das competições da manhã desta quarta-feira, pediu a Jamison, o marido, que distribuísse os cinco sanduíches que trouxe do hotel, guardados em uma mochila. A nadadora conseguiu uma das vagas nas semifinais dos 100m livre.

Pão integral com carne moída refogada. Não parece tão natural assim, mas ela defende a criação. "A carne é magra, refogada com pouco óleo, tomate e cebola. Fica muito bom, ninguém engorda e a gente não gasta, porque aqui é caro".

A torcida de Etiene ia além da mãe, pai e irmão, também chamado Jamison. Havia amigos e conhecidos. Aproximadamente 20 pessoas, com uma bela camiseta "Vai, ETI,", em letras garrafais.

O comando da torcida cabe à mãe, com a bandeira de Pernambuco e um pequeno guarda-chuva do frevo. Dança muito, ao som de Ivete Sangalo. Os gritos vêm também de Larissa Lellys, pentatleta e amiga. "Comecei na natação e conheço muitas nadadoras e também o pessoal da esgrima. Grito mesmo, estou perdendo a voz e preciso me cuidar porque vou comentar o pentatlo moderno na televisão".

A família de Etiene adotou todos os atletas. O famoso "Vai, Tiago", presente em todas as piscinas do planeta, foi puxado por eles. Vai, Henrique, também. "A gente incentiva todo mundo, gosta mesmo é de gritar Vai, Brasil", diz Jamison.

Etiene, a mãe, sente saudades de Etiene, a filha, apesar de já ter se acostumado com as competições. "Mando muita energia para ela, mas queria mesmo conversar um pouco, mas é impossível".

Se houver o encontro, não haverá gordura na comida. "Nunca, eu cuido da saúde de todo mundo".

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.