Topo

Menon

Não cai mais. Profeta resolve e há mais notícias boas

Menon

29/07/2017 18h21

No ano passado, o São Paulo virou contra o Fluminense, no segundo turno e escapou do rebaixamento. Hoje, no final do primeiro turno, a história se repetiu, no Rio. Uma virada incrível contra o Botafogo, em ritmo alucinante. Uma vitória que vale muito mais que os três pontos. Vale a fuga da segunda divisão.

E é importante analisar como é difícil um time grande cair. O poder de investimento é muito maior do que o dos seus rivais. Atlético-GO, Avaí, Vitória, Furacão, Coritiba, quem tem, em uma situação ruim, capacidade para contratar Hernanes e Marcos Guilherme. E foram eles que mudaram o jogo.

Não está tudo resolvido, é lógico. Muito antes da virada, o São Paulo estava jogando um ponto no lixo. Um ponto que significava muito. Recordemos a sucessão de erros.

O São Paulo fez primeiro, com Cueva, em erro inusitado da defesa do Botafogo.

Um minuto depois, Bruno errou a cabeçada e Marcos Vinícius empatou.

Renan Ribeiro levou um peru e Marcos Vinícius virou o jogo.

O São Paulo pressionou, teve atitude de time grande e dava pinta de empatar. O Botafogo estava com o contra-ataque armado. Então, o juiz errou e deu um pênalti em Nem.

Cueva atrasou para Gatito.

E, em seguida, o Botafogo fez o terceiro.

O ponto que poderia ser conquistado, estava no lixo.

Então, veio a redenção.

O São Paulo, jogando no 4-1-2-3, com Jucilei, Cueva e Hernanes, Marcos Guilherme, Pratto (Gilberto) e Nem. Não só isso. Rodrigo Caio também avançou. A bronca era segurada por Arboleda. E, do outro lado, estava um time com um contra-ataque letal.

O que impressionou é que o São Paulo deixou de ser uma equipe cabisbaixa ao sofrer um gol. Ao contrário. Mostrou força mental e foi lutar.

E veio o carrossel de emoções, a torrente de paixões, para lembrarmos os tempos antigos.

39 – Marcos Guilherme, de cabeça, após desvio de Arboleda

41 – Hernanes tentou de direita, errou, pegou o rebote de esquerda.

47 – Marcos Guilherme aproveitou um lindo passe de Cueva.

Não são só três pontos.

É Marcos Guilherme fazendo dois gols, o mesmo que Marcinho em todo o campeonato.

É Hernanes, de volta.

É Cueva, voltando a jogar bem.

O São Paulo não cai em 2017. E tem uma boa base para o ano que vem.

 

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.