Não cai mais. Profeta resolve e há mais notícias boas
No ano passado, o São Paulo virou contra o Fluminense, no segundo turno e escapou do rebaixamento. Hoje, no final do primeiro turno, a história se repetiu, no Rio. Uma virada incrível contra o Botafogo, em ritmo alucinante. Uma vitória que vale muito mais que os três pontos. Vale a fuga da segunda divisão.
E é importante analisar como é difícil um time grande cair. O poder de investimento é muito maior do que o dos seus rivais. Atlético-GO, Avaí, Vitória, Furacão, Coritiba, quem tem, em uma situação ruim, capacidade para contratar Hernanes e Marcos Guilherme. E foram eles que mudaram o jogo.
Não está tudo resolvido, é lógico. Muito antes da virada, o São Paulo estava jogando um ponto no lixo. Um ponto que significava muito. Recordemos a sucessão de erros.
O São Paulo fez primeiro, com Cueva, em erro inusitado da defesa do Botafogo.
Um minuto depois, Bruno errou a cabeçada e Marcos Vinícius empatou.
Renan Ribeiro levou um peru e Marcos Vinícius virou o jogo.
O São Paulo pressionou, teve atitude de time grande e dava pinta de empatar. O Botafogo estava com o contra-ataque armado. Então, o juiz errou e deu um pênalti em Nem.
Cueva atrasou para Gatito.
E, em seguida, o Botafogo fez o terceiro.
O ponto que poderia ser conquistado, estava no lixo.
Então, veio a redenção.
O São Paulo, jogando no 4-1-2-3, com Jucilei, Cueva e Hernanes, Marcos Guilherme, Pratto (Gilberto) e Nem. Não só isso. Rodrigo Caio também avançou. A bronca era segurada por Arboleda. E, do outro lado, estava um time com um contra-ataque letal.
O que impressionou é que o São Paulo deixou de ser uma equipe cabisbaixa ao sofrer um gol. Ao contrário. Mostrou força mental e foi lutar.
E veio o carrossel de emoções, a torrente de paixões, para lembrarmos os tempos antigos.
39 – Marcos Guilherme, de cabeça, após desvio de Arboleda
41 – Hernanes tentou de direita, errou, pegou o rebote de esquerda.
47 – Marcos Guilherme aproveitou um lindo passe de Cueva.
Não são só três pontos.
É Marcos Guilherme fazendo dois gols, o mesmo que Marcinho em todo o campeonato.
É Hernanes, de volta.
É Cueva, voltando a jogar bem.
O São Paulo não cai em 2017. E tem uma boa base para o ano que vem.
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