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Galo dá vexame e cai, com justiça

Menon

10/08/2017 00h45

Independentemente do que se viu em campo, foi um vexame. Um vexame por conta do rival. O Jorge Wilstermann é um time pobre como quase todos da Bolívia – exceção é o Strongest – e isso, apenas isso, já justifica o vexame.

Apenas em termos de comparação. O Galo tinha Robinho no banco. O Wilstermann tinha Serginho em campo. Serginho, que vagou por Mogi Mirim, Portuguesa e mais uma dezena de times, no  sem expressão.

E, no final do jogo, Robinho teve a chance do jogo. Chutou fora. E recebeu uma bronca de Leonardo Silva, que estava jogando já como centroavante, prova do desespero.

Não faltou suor ao Galo, mas os números do site footstats são esclarecedores. O Galo errou 37 cruzamentos. Acertou apenas seis. E, embora tivesse 64% de posse de bola, conseguiu apenas cinco finalizações. Acertou 16 lançamentos e errou 17. Não foi uma noite boa, tecnicamente falando.

Quando perdeu para o Wilstermann na Bolívia, o Galo demitiu Roger, que não ia bem. Agora, foi eliminado pelo mesmo Wilstermann. Foi uma boa troca?

Eu diria que não, embora entenda – e muito – a queda de Roger. Difícil é entender a chegada de Micale, neófito em times grandes. E pequenos também. Fez apenas carreira, muito boa, no futebol de juniores.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.