Galo dá vexame e cai, com justiça
Independentemente do que se viu em campo, foi um vexame. Um vexame por conta do rival. O Jorge Wilstermann é um time pobre como quase todos da Bolívia – exceção é o Strongest – e isso, apenas isso, já justifica o vexame.
Apenas em termos de comparação. O Galo tinha Robinho no banco. O Wilstermann tinha Serginho em campo. Serginho, que vagou por Mogi Mirim, Portuguesa e mais uma dezena de times, no sem expressão.
E, no final do jogo, Robinho teve a chance do jogo. Chutou fora. E recebeu uma bronca de Leonardo Silva, que estava jogando já como centroavante, prova do desespero.
Não faltou suor ao Galo, mas os números do site footstats são esclarecedores. O Galo errou 37 cruzamentos. Acertou apenas seis. E, embora tivesse 64% de posse de bola, conseguiu apenas cinco finalizações. Acertou 16 lançamentos e errou 17. Não foi uma noite boa, tecnicamente falando.
Quando perdeu para o Wilstermann na Bolívia, o Galo demitiu Roger, que não ia bem. Agora, foi eliminado pelo mesmo Wilstermann. Foi uma boa troca?
Eu diria que não, embora entenda – e muito – a queda de Roger. Difícil é entender a chegada de Micale, neófito em times grandes. E pequenos também. Fez apenas carreira, muito boa, no futebol de juniores.
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