Galiotte é o discurso que não respeita a história do Palmeiras
Maurício Galiotte, presidente do Palmeiras, fez um discurso tão acaciano quanto desconectado da realidade em relação às queda do gigante brasileiro na Libertadores.
Ele disse que o Palmeiras vencerá, sem dúvida a Libertadores. E que, quanto mais vezes disputar, mais fácil será vencer. Óbvio, não? Quanto mais eu jogar na loteria, mais chances de vencer, quanto mais eu eu for à aula de natação, mais fácil será aprender a nadar.
Além de óbvio, não é original. Andrés Sanchez falou exatamente igual quando o Corinthians foi eliminado pelo Tolima.
Com uma enorme diferença: o Corinthians nunca havia ganho uma Libertadores e suas participações eram tão poucas como infrutíferas.
O Palmeiras, não. Já ganhou uma Libertadores, em 99. E já participou 17 vezes. Então, não é um clube que precise ganhar "casca", que precise engordar a camisa. Ela já é pesada.
Galiotte quer atribuir a uma suposta falta de experiência internacional a razão da queda contra o Barcelona. Assim, exime-se de culpa. E a Cuca também. Aos jogadores, também.
Evidentemente, ele não poderia jogar lama no ventilador e criar uma crise geral. Mas deveria ter sido sincero, reconhecer que foi um vexame e prometer melhoras urgentemente.
Sim, foi um vexame. Borja, o artilheiro de pólvora molhada, custou mais que todo o Barcelona. E nem jogou. Felipe Melo foi um mico, já não há dúvida.
Mas o pior foram os pênaltis. Vai decidir na hora, quem bate? E tem gente que refuga? Que planejamento é esse?
A imagem que ficou foi de um clube milionário – nada contra – dependendo do poder da fé de um treinador ajoelhado, com um escapulário é uma calça vinho.
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