Na hora mais terrível, o gigante Vasco chama Zé Ricardo
O jornalista Mauro Cezar Pereira anunciou, minutos após o anúncio da demissão de Milton Mendes, que Zé Ricardo, recém demitido do Flamengo, é a primeira opção do Vasco da Gama para o Campeonato Brasileiro. Ele chegaria em um momento muito ruim da tabela para o time da Cruz de Malta.
A sequência começou com derrota para o Bahia, em Salvador. Em seguida, virão Fluminense (f), Grêmio (c), Corinthians (f) e Sport (f). No primeiro turno, a série de jogos aqui descrita rendeu nove pontos ao Vasco, que lhe deram um fôlego razoável no início do Brasileiro. O time aproveitou bem o direito de jogar em sua casa.
A dificuldade para o segundo turno era prevista. O que não se podia imaginar é que viesse após um jejum de cinco partidas sem vitórias, com apenas dois pontos conseguidos em 15 possíveis. A caminhada que seria dura, vem precedida da perda de alguns cantis cheios de água. E a torcida tem parcela de culpa, pois a invasão de São Januário após a derrota para o Flamengo, custou ao clube a proibição de jogar em seu alçapão. E tome derrotas.
Nesse panorama crítico, o nome favorito é o de Zé Ricardo. Apesar de novo, ele surgiu no futebol fazendo um trabalho de recuperação parecido, ao assumir o Flamengo, após a saída de Murici, no ano passado. Conseguiu fazer um bom trabalho em um momento duro, mesmo sem ter experiência. Agora, é mais duro, diga-se.
No Flamengo que sucedeu ao da crise, com jogadores famosos e contratações caras, Zé Ricardo não foi bem. Acabou demitido, para a chegada de Rueda.
Em um mundo ideal, ele não deveria assumir o Vasco e a difícil tarefa que se avizinha. Poderia ficar em casa, ou, seguindo a moda, viajar para algum estágio na Europa. Aqui, uma regressão. Se treinador brasileiro acha difícil estudar na Europa, porque não faz cursos na Argentina, que é pertinho:? Os cursos são reconhecidos internacionalmente, ao contrário do que a CBF proporciona.
Tirado o fim de ano para estudos, Zé Ricardo poderia esperar um convite para iniciar um trabalho do zero, com indicações suas e sem pressão inicial. Poderia, sem dúvida. Mas seria conhecido como o cara que, com menos de dois anos de profissão, teve a ousadia de recusar o Vasco.
E o Vasco, apesar do mau momento que dura uma década, com três rebaixamentos e vivendo à deriva, com Dinamite substituindo Eurico e sendo substituído por Eurico, bem, o Vasco, ainda é o Vasco. É um gigante. E todo treinador deve ansiar por ter um gigante em seu currículo. No caso de Zé Ricardo, o segundo.
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