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Adeus, Pacaembu

Menon

30/08/2017 22h12

A Câmara Muncipal de São Paulo aprovou o projeto de lei que concede o Pacaembu (estádio, piscinas e ginásio, quadras de tênis) à inciativa privada. Agora, o projeto será enviado para aprovação do prefeito João Dória.

A cidade perde um símbolo e a população, uma grande oportunidade de praticar esportes. O estádio poderia ser usado, por exemplo, para uso das equipes do futebol de várzea. Poderia haver um grande campeonato, com jogos no Pacaembu nos finais de semana. Os custos poderiam ser cobertos com patrocínios e com a venda para transmissão de alguma televisão.

Poderia ser também usado em campeonatos de futebol americano e rugby, esportes que têm crescido no Brasil.

Enfim, poderia ser um grande complexo esportivo a ser utilizado por quem não tem como. Poderia haver jogos de vôlei, basquete, futsal, handebol e tantos outros esportes no ginásio de esportes. Poderia haver um uso massivo das piscinas.

O esporte é direito do cidadão.

Dizem que o Pacaembu traz custos, mas eu prefiro usar o termo investimento. No cidadão.

E, se o caso é dinheiro, é possível conseguir patrocínios para campeonatos populares bem organizados. Errado, em minha opinião, é vender um bem público que poderia ter ótima utilização pela parcela mais pobre da população, que não tem acesso a clubes particulares.

Para mim, uma oportunidade perdida.

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.