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"Ótima geração belga" está na Copa. Alemanha está chegando

Menon

03/09/2017 18h24

A Bélgica está na Copa da Rússia. A segunda participação seguida, após 12 anos de ausência. A  vaga foi conquistada com uma campanha irretocável: sete vitórias e um empate, com três jogos ainda a disputar. E com incríveis 33 gols marcados e apenas dois sofridos. Houve goleadas impressionantes como 6 x 0 contra Chipre, 8 x 1 contra Estônia e 9 x 0 countra Gilbraltar, além de um 4 x 0 contra a Bósnia. Bem, é muita sorte cair em um grupo com Chipre e Gilbraltar, mas o trabalho foi bem feito.

É uma oportunidade a mais para os belgas acabarem coma fama de time que "jogou como nunca e não ganhou nada, como sempre". Na Copa de 2014, chegou como cabeça-de-chave (alô, ranking da Fifa) e fez uma primeira fase decepcionante, com vitórias por um gol de diferença contra Rússia, Coréia do Sul e Argélia. Depois, eliminou EUA e foi eliminada pela Argentina. Na Eurocopa de 2016, foi eliminada por País de Gales.

Se há um certo exagero nos adoradores da OGB, que veem em Hazard uma mistura de Messi com Maradona, também há uma má vontade da outra parte contra os "Diabos Vermelhos". Impossível não ver qualidades em Hazard, Courtois, Lukaku, Vitsel e Mertens. São jogadores que, embora não tenham títulos com a seleção, tem uma carreira consolidada no futebol europeu, principalmente no futebol inglês. Com Roberto Martinez no comando, em lugar de Marc Vilmots, demitido após a Eurocopa, é possível que os belgas cheguem mais perto de um título.

E, se a OGB tem fama e não vence, a Alemanha é diferente. Por pior que esteja, sempre é candidata. E, quando está bem como há algum tempo, é mais candidata ainda. A classificação pode vir hoje, em caso de uma vitória sobre a Noruega, em casa, desde que a Irlanda do Norte não vença a República Tcheca, também em casa. A campanha da Alemanha é de sete vitórias em sete jogos, com 29 gols a favor e dois contra, turbinada com goleadas contra San Marino (7 x 1 e 8 x 0).

 

Sobre o Autor

Meu nome é Luis Augusto Símon e ganhei o apelido de Menon, ainda no antigo ginásio, em Aguaí. Sou engenheiro que nunca buscou o diploma e jornalista tardio. Também sou a prova viva que futebol não se aprende na escola, pois joguei diariamente, dos cinco aos 15 anos e nunca fui o penúltimo a ser escolhido no par ou ímpar.Aqui, no UOL, vou dar seguimento a uma carreira que se iniciou em 1988. com passagens pelo Trivela, Agora, Jornal da Tarde entre outros.